Turismo ao avesso

Da coluna de Paulo Alceu (04/05/2009)

Estamos em tempos de WTTC em uma cidade que perdeu o turismo de cruzeiros marítimos por falta de infraestrutura básica. Não tem píer. Os visitantes são puxados dos barcos para desembarcar. E nada foi feito até agora a não ser assistir de camarote o fim dos transatlânticos que insistiam em colocar Florianópolis na rota de viagem. Inclusive maio é um mês de movimento, mas estamos fora. Enquanto isso Itajaí e Porto Belo estão evoluindo nesse segmento. Para se ter uma idéia nesta temporada Porto Belo recebeu 40 navios, Itajaí 26 e Florianópolis oito. Pela Capital passaram 15 mil turistas estrangeiros enquanto que nos dois municípios foram mais de 170 mil. Para a temporada do ano que vem a expectativa é aumentar o fluxo em Itajaí e Porto Belo enquanto que em Florianópolis, sede da WTTC, não está programado nenhum transatlântico. No mundo inteiro o turismo de navios, cada vez maiores e mais modernos, vem crescendo e produzindo divisas substanciais. Na Capital de repente falta interesse das autoridades, visto que o secretário de Turismo Mário Cavallazzi declarou tempos atrás que transatlântico não estava em pauta, sem considerar as imensas dificuldades de obter licenciamento para obras que aproximem a cidade de uma ilha com características voltadas ao mar. Diferente de Porto Belo por exemplo…