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No hay cultura sin turismo; no hay turismo sin Cultura

Artigo escrito por Homero Gomes – Secretário executivo de Turismo de Florianópolis (DC, 14/04/2009)

Foi no início da década de 1960 que Arthur Haulot escreveu no hay cultura sin turismo; no hay turismo sin Cultura. Quase cinco décadas depois, o turismo tornou-se fato social e econômico dos mais relevantes. A Cultura, em tempos de sociedade do conhecimento, tornou-se importante fato econômico. No entanto, a Cultura tem sido abordada pelos profissionais do turismo, mais como um diferencial de produto e menos com um insumo básico, no que se refere à sua incorporação no planejamento e montagem de produtos turísticos. Exceção seja feita ao turismo rural.

Em pleno século 21, não podemos mais conceber o binômio turismo-cultura de um ponto de vista meramente romântico ou, tão-somente, mercadológico. Se ainda pensamos a Cultura como uma forte inspiradora de viagens, devemos promovê-la ao papel principal já na formatação de produtos turísticos. Observe que não estamos falando de turismo cultural, um conceito criado pelos teóricos do turismo há alguns anos, o tal diferencial de produto, aqui citado. Na verdade, raríssimas são as formas de turismo desprovido de um viés cultural. Então, é possível e recomendável que nos dediquemos à elaboração de produtos turísticos que vão além da catalogação dos chamados bens culturais (prédios históricos, museus, igrejas etc). Até porque, alguém já disse: não é necessário museificar a vida, antes sim, qualificá-la culturalmente, de modo que todos possam, moradores e visitantes, contemplar, conhecer, usar a cidade e seus bens, no sentido de boa coisa, uma boa cidade para se viver e de se visitar.

Devemos retroalimentar o turismo com cultura e esta com o turismo. Esta visão é corroborada pelo Ministério do Turismo. Em recente encontro em Brasília, ouvi do ministro Luis Barreto que sua pasta está articulando um programa de valorização do patrimônio histórico e artístico e investimentos na produção associada ao turismo, abrangendo vários segmentos, entre os quais o artesanato, a gastronomia e a moda.

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