Construção
05/02/2009
Novo comitê tem quatro câmaras setoriais
05/02/2009

Do blog de Moacir Pereira (05/02/2009)

Uma longa carta está sendo assinada por moradores do Sambaqui, questionando a Casan pela decisão de instalar uma Estação de Tratamento de Esgoto naquele recanto paradisíaco da Ilha de Santa Catarina. Leiam:

Você sabia:

-Que a CASAN, em conjunto com a Prefeitura Municipal de Florianópolis e o Governo Estadual de SC pretendem implantar uma Estação de Tratamento de Esgoto na Barra do Sambaqui, sobre o mangue, próximo à Estação Ecológica de Carijós e Baía da Daniela? No entanto, a Barra do Sambaqui não será beneficiada pelo tratamento do esgoto.

-Que, devido à sua localização, esta ETE poluirá o Rio Veríssimo, área de melhor qualidade ambiental do entorno da ESEC – Estação Ecológica de Carijós, acarretando danos irreversíveis a todo ecossistema da região: ESEC, Jurerê, Jurerê Internacional, Daniela, Barra do Sambaqui, Sambaqui, Santo Antônio de Lisboa e Cacupé)?

-Que em desrespeito ao Estatuto das Cidades que prevê que toda obra de impacto deve ser discutida com a comunidade, a CASAN negou-se a apresentar o projeto e as licenças ambientais à comunidade e realizou, em conjunto com a Prefeitura Municipal e o Governo Estadual o lançamento oficial das obras da ETE na Barra do Sambaqui?

-Que em sua campanha política o prefeito Dário Berger prometeu à população da Barra do Sambaqui medidas de melhoria da qualidade de vida neste bairro, que juntamente com a Tapera, apresenta o menor IDH – Índice de Desenvolvimento Humano da Capital. Disse o então candidato: “trarei dignidade, vocês sentirão orgulho de morar aqui”. Por que então a Barra do Sambaqui não será beneficiada pelo tratamento do esgoto?

-Que segundo o DC de 15/09/08, a CASAN foi multada pela Fundação Municipal do Meio Ambiente em R$ 1 milhão por reincidência em lançamento de esgoto sem prévio tratamento nas águas da Baía Norte? Contraponto do presidente da CASAN: “O presidente da CASAN, Walmor de Luca, considerou a multa sem sentido e afirmou que a empresa vai recorrer. Argumentou que o contrato obriga a companhia a fornecer água, mas estabelece coleta de esgoto somente quando for viável economicamente. Ele justificou que o elevatório é um mal necessário e passível de problemas.

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