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Artigo escrito por Gilberto Aguiar dos Passos – Engenheiro e Adm. Da Regional da Celesc Florianópolis (Notícias do Dia, 16/02/2009)

A crise se instalou no mundo, mas Florianópolis continua de vento em popa. Foi a capital que mais empregou em dezembro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho, e caiu no gosto do conceitual jornal “New York Times”, que a elegeu como um dos 24 melhores destinos do mundo em 2009. Seremos em breve a sede do 9º Fórum Mundial de Turismo, o que só aumenta nossa responsabilidade frente ao trade turístico internacional.

Estamos, portanto, diante de um fantástico momento de exposição e de inúmera oportunidade de negócios. Basta olharmos ao nosso redor. A abertura de um shopping exclusivo para carros na região metropolitana, resorts sofisticados, a instalação de condomínios residenciais de alto padrão preservando o meio ambiente, a implantação do Sapiens Parque no Norte da Ilha, com empresas de inovação tecnológica e centros multiculturais num espaço exclusivamente destinado ao conhecimento e à qualidade de vida, são exemplos deste crescimento. E como anda a infraestrutura, para suportar toda essa evolução? Energia elétrica, gás, água, saneamento, mobilidade urbana, são questões primordiais, a serem pensadas sob a ótica da polinuclearidade. Pro isso, está na hora de instituirmos um órgão supramunicipal para cuidar de toda esta integração. As próprias ocorrências atmosféricas recentes nos mostram o quanto somos vulneráveis e necessitamos dar as mãos para nos protegermos das intempéries. De outra parte, o planejamento do sistema elétrico nacional precisa estar atento aos grandes movimentos de consumo e às demandas da região. A nova subestação de Biguaçu, na Grande Florianópolis, dará mais estabilidade ao sistema, mas obras complementares são urgentes e necessárias. Um porto de regaseificação em São Francisco do Sul, garantindo estoques desta fonte energética, traria mais tranqüilidade de fornecimento desta matriz enérgica aos setores envolvidos, bem como a ampliação da base de distribuição dos produtos Petrobrás em Biguaçu e a inserção do uso do modal ferroviário no transporte terrestre, através da ferrovia litorânea. Nos projetos de geração de energias alternativas – a porta de entrada para um mundo ecologicamente sustentável – podem e devem ser pensados.

Já temos massa crítica para promover essas mudanças. Em toda parte surgem iniciativas com o objetivo de organizar o crescimento urbano. É o caso da organização não governamental FloripAmanhã, que reúne voluntários, estudiosos e empresários dispostos a colaborar com os órgãos públicos e chamar a sociedade para garantir um plano diretor justo, sanemaneto de qualidade e uma Floripa Mais humanizada. A Conferência Eco Power tem feito sua parte ao reunir regularmente os melhores cérebros do mundo para discutir a sustentabilidade do planeta e oferecer todo esse conhecimento para a comunidade local. Temos universidades de peso e diversas ONGs trabalhando na busca de soluções conjuntas. É hora do poder público e sociedade darem as mãos para planejar o futuro da região, este corpo social e ambiental vivo que precisa fluir do coração às extremidades com harmonia, visando sua própria sobrevivência.

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