Editorial do DC (26/11/2008)
A tragédia climático-ambiental de Santa Catarina expõe um problema que, presente em outras avaliações sobre o país, tornou-se especialmente grave em decorrência das chuvas e das inundações. Trata-se do gargalo infra-estrutural. As chuvas que se abateram sobre o leste de Santa Catarina, mais intensas e prolongadas do que normalmente ocorre, provocaram enchentes e deslizamentos que nocautearam a Defesa Civil do Estado, provocaram dezenas de mortes, levaram ao colapso de serviços essenciais, isolaram algumas das mais ricas e prósperas regiões do país, desabrigaram milhares de pessoas, interromperam as comunicações rodoviárias e provocaram uma das mais graves tragédias sociais e econômicas da história catarinense. As principais rodovias que servem à região, tanto estaduais quanto federais, entraram em colapso. O principal porto do Estado foi fechado. Até o gasoduto Brasil-Bolívia teve sua função completamente desativada.
Os deslizamentos de terra, a facilidade com que as águas do Rio Itajaí-Açu invadem estradas e cidades, o incrível número de quedas de barreira em rodovias estaduais e federais, 18 das quais foram interrompidas, a falta de opções para serviços tão indispensáveis como a circulação de veículos, o abastecimento de alimentos, o fornecimento de energia e o suprimento de água, tudo isso representa um alerta. É evidente que o inusitado volume de chuvas, ao violentar todas as previsões, tornou pequenas todas as providências da Defesa Civil. Mesmo assim, o país, numa de suas regiões mais ricas, prósperas e educadas, mostrou que não está suficientemente preparado para prever com eficácia e para agir com rapidez. A experiência das tragédias climáticas catarinenses – desde a grande enchente de Blumenau de 1984, passando pela inundação de Tubarão, pelo furacão Catarina e agora pela nova enchente no Vale do Itajaí – exige que o país se organize, especialmente os estados do Sul, para, com pessoas e tecnologias, ouvir os alertas da natureza.
Obras de infra-estrutura são vitais para o desenvolvimento de uma região e país. Mas não é só isso. Se, mormente no caso das rodovias, as obras arrastam-se por anos, apresentando uma infinidade de soluções de continuidade, os investimentos realizados pulverizam-se à medida que o pouco que é feito degrada-se pela ação do tempo e pelo uso. Veja-se a BR-101, que há anos está para ser completamente duplicada, sem que se saiba, já ao final da primeira década do século 21, quando isso efetivamente ocorrerá. As cheias e deslizamentos de terra que agora vemos comprometendo seriamente a infra-estrutura instalada certamente produziriam menos estragos se as obras infra-estruturais fossem realizadas em tempo satisfatório, sem interrupções, mediante a observação estrita de todos os cuidados técnicos necessários.
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