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Modelos de produção ecologicamente corretos podem surgir da cooperação entre Brasil e Alemanha

O tema este em discussão no 5º Fórum Alemanha-Brasil de Inovação, que se iniciou nesta terça-feira, dia 19, no auditório da FIESC, em Florianópolis.

Florianópolis – O just-in-time, sistema de administração da manufatura baseado na premissa de que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes a hora exata, pode estar com os dias contados. Pesquisas desenvolvidas pelo Instituto Fraunhofer, de Dortmund, na Alemanha, estão concluindo que o modelo criado pelos japoneses na década de 1960 pode ser determinante para a elevação do consumo de energia.

O aprimoramento de estudos do gênero e sua aplicação no Brasil de maneira cooperada entre instituições alemãs e brasileiras foram discutidos no 5º Fórum Alemanha-Brasil de Inovação. O evento se iniciou nesta terça-feira, dia 19, no auditório da FIESC, em Florianópolis. Depois de uma tarde de apresentações dos projetos desenvolvidos nos dois países, na manhã desta quarta os pesquisadores realizam oficinas e encontros individuais para tratar de possíveis projetos em parceria.

O evento traz para o Brasil 15 pesquisadores alemães, com alto nível de formação, com alto nível de formação, que vêm para discutir tecnologias de auto-sustentação de produção, focadas no meio ambiente e na produção e que pode resultar em melhorias para a indústria de Santa Catarina.

As melhorias podem ser, por exemplo, o desenvolvimento de um modelo de gestão da produção mais adequado aos tempos em que a conservação de energia seja fator determinante para a economia de uma empresa. Segundo Hannes Winkler, representante do Instituto Fraunhofer no Brasil, 60% da energia que um automóvel consome em toda a sua vida útil é gasta antes do motor ser ligado pela primeira vez.

Os debates de cooperação técnica entre Brasil e Alemanha ganharam novo paradigma nos últimos anos. “Há 10 anos, entendíamos que uma cooperação com os brasileiros significava apenas transferência de tecnologia para o Brasil; hoje esta concepção mudou e há um equilíbrio”, afirma Bernhard Kock, diretor da Agência de Transferência de Tecnologia WinTec. “O intercâmbio entre os dois países é cada vez mais uma via de mão dupla”.

Para Gerd Wassenberg, do Instituto de Empreendedorismo e Inovação da Universidade de Ciências Aplicadas de Gelsenkirchen, o desenvolvimento de novas tecnologias depende da aproximação entre instituições de pesquisa (como as Universidades) e o setor produtivo. “Os cientistas precisam sair de suas torres de marfim e realizar pesquisas aplicadas. Já a indústria deve ser mais aberta para à pesquisa, aproveitar o que é melhorado, o que é inventado e o que está sendo feito nos laboratórios de pesquisa, além de dizer claramente o que precisam”.

“Para que a pesquisa chegue ao setor produtivo, é necessário que haja uma interface entre as instituições de pesquisa e a indústria; neste aspecto, a parceria do SENAI é muito importante”, afirmou o representante do Ministério Federal de Educação e Pesquisa da Alemanha, Matthias Fratini.

Projetos inovadores – Na manhã de terça-feira, a delegação alemã visitou as unidades do SENAI em São José e Florianópolis. Além da estrutura das duas unidades, em São José os pesquisadores alemães conheceram projetos inovadores desenvolvidos por estudantes da unidade. Foram escolhidos para demonstração cinco dos 41 projetos expostos na recente mostra tecnológica. “Eles demonstraram muita motivação e um orgulho positivo pelos seus projetos”, observou o alemão Günter Wagner, da Universidade de Ciências Aplicadas de Colônia. Na visita, diversas vezes o pesquisador interrogou os alunos a respeito do funcionamento dos inventos.

(Portal Fator Brasil, 19/11/2008)

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