Empresários brasileiros e alemães querem ações para promover sustentabilidade

Brasil e Alemanha estudam padrões para o estabelecimento de um mercado livre de biocombustíveis
Ações mais objetivas para promover o desenvolvimento sustentável na indústria. Esse foi um dos principais assuntos discutidos no último dia do Encontro Econômico Brasil-Alemanha, que terminou nesta terça-feira (26) na cidade de Colônia, na Alemanha. Segundo o presidente da Federação das Indústrias (FIESC), Alcantaro Corrêa, os empresários dos dois países que participaram do evento querem realizar reuniões mais freqüentes e, principalmente, ações mais objetivas para promover a sustentabilidade no meio empresarial.
“Muito se fala nessa área, mas pouco ainda é feito. Queremos mais ação, com participação de empresários e também dos governos”, afirmou Corrêa, que como vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) representou a entidade no encontro. Uma das prioridades, disse no seu discurso no encerramento do evento, é que os governos do Brasil e da Alemanha desenvolvam padrões para o estabelecimento de um mercado livre de biocombustíveis, aumentando dessa forma as oportunidades de investimentos no setor.
No encerramento, Corrêa também lembrou o Encontro Econômico Brasil-Alemanha de 2007. “Estamos juntos há três dias com uma numerosa e representativa delegação empresarial do Brasil. Ouso afirmar que o evento realizado no ano passado em meu Estado, na Cidade de Blumenau, contribuiu para aumentar o interesse dos empresários para esta 26ª edição do Encontro”, disse.
Ele elogiou também a decisão, anunciada no fim do evento, de prorrogar os trabalhos do grupo bilateral de Agribusiness por mais três anos. “Isso representa o reconhecimento da importância das contribuições desse fórum para o Encontro Econômico Brasil – Alemanha”, concluiu.
(Acontecendo Aqui, 27/08/2008)