O Greenpeace Brasil divulgou nesta terça-feira, 19/08, o relatório “À deriva – Um panorama dos mares brasileiros”, que traz dados alarmantes sobre a quantidade de Áreas Marinhas Protegidas do País (apenas 0,4% de toda a costa) e do estoque pesqueiro: das espécies economicamente exploradas, 80% estão ameaçadas.
O estudo marca o lançamento da primeira campanha em defesa dos oceanos direcionada à preservação dos mares brasileiros do Greenpeace.
4 milhões de brasileiros dependem da pesca
Elaborado pelo Greenpeace a partir de entrevistas com 46 especialistas da área, o relatório aponta os principais desafios e soluções para a conservação dos oceanos. A pesca marinha nacional gera 800 mil empregos no Brasil, sendo responsável pela sobrevivência de 4 milhões de brasileiros. O desafio do setor é encontrar maneiras de manter a produção, sem ultrapassar a capacidade natural de reposição dos estoques pesqueiros. “Regularizar a atividade pesqueira é garantir a continuação da sustentabilidade econômica do setor no futuro”, afirma Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de Oceanos do Greenpeace Brasil.
Além da pesca, o estudo identifica outros três temas prioritários na preservação dos oceanos: impactos das mudanças climáticas nos oceanos, criação de áreas marinhas protegidas e ausência de uma Política Nacional de Oceanos.
Mudanças climáticas
Com o aumento da temperatura dos oceanos e o derretimento das geleiras, perde-se a biodiversidade, o nível do mar aumenta e as zonas costeiras correm perigo. Até o final do século, estima-se que cerca de 125 milhões de pessoas serão desabrigadas no mundo pelas mudanças climáticas. Para reverter esse quadro, é preciso reduzir os níveis de CO 2, acabar com o desmatamento e as queimadas e promover o consumo racional dos recursos naturais.
Áreas Marinhas Protegidas
A principal ferramenta de proteção dos oceanos são as Áreas Marinhas Protegidas. Hoje, apenas 0,4% dos mares nacionais representam esse tipo de unidade de conservação. O Greenpeace recomenda que 40% dos oceanos sejam reservas marinhas e o Brasil pode colaborar com a sua parte nesse percentual.
Para que essas e outras medidas tornem-se realidade é necessário o desenvolvimento de uma Política Nacional de Oceanos efetiva, que implemente reservas marinhas com equipamentos necessários, recursos humanos capacitados, fiscalização e atividades para a sociedade. “O bioma marinho nunca foi prioridade para o governo brasileiro. O descaso não está relacionado à falta de órgãos gestores, mas sim à falta de coordenação entre eles”, afirma Leandra. “Hoje mesmo as pessoas têm dificuldade para localizar o órgão onde devem pedir as devidas licenças ambientais. Há uma sobreposição de poderes”.
O relatório completo está disponível on-line no http://www.greenpeace.org/brasil/documentos/oceanos/a-deriva-um-panorama-dos-mar-2.
(Acontecendo Aqui, 20/08/2008)
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