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Segundo Elza Nishimura & Germano Woehl Jr, parte das suas áreas está sendo preservadas (Instituto Rã-bugio). Foram adotadas pela campanha de neutralização de carbono do HSBC, Seguros Carbono Neutro, em parceria com a ONG SPVS, através do programa de adoção de terras, que visa salvar as últimas áreas preservadas de Mata Atlântica.
Do total de 443,28* hectares (ha) que pertencem ao casal, foram adotados 100 ha. Pelas estimativas do carbono estocado nesta área preservada de 100 ha, o casal vai receber R$ 2.800,00 por mês durante 5 anos.
O dinheiro terá que ser investido na proteção da área, como a contratação de vigilância e a construção de cercas e de uma sede. O restante da área será adotada gradualmente pela campanha da SPVS de neutralização de carbono em eventos a serem realizados em Curitiba. O contrato já foi assinado.
A propriedade fica nas cabeceiras do rio Itajaí, em Itaiópolis (SC), e está em processo de transformação em Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), situação onde não mais poderá ser desmatada.
Mais de 90% da área é de mata primária, onde nunca houve exploração de madeira e abriga inúmeras espécies de aves e mamíferos ameaçadas de extinção. Árvores ameaçadas centenárias, como a canela-preta e canela-sassafrás, são ainda abundantes ali.
A população de Blumenau é a mais beneficiada pela preservação das cabeceiras do rio Itajaí, uma vez que sofre as conseqüências, como enchentes, devido à degradação ambiental ocorrida na bacia hidrográfica deste rio.
A adesão do HSBC em prol da natureza só foi possível graças ao empenho da ONG ambientalista paranaense SPVS, que há alguns anos mantém em parceria com Empresas um projeto de adoção de áreas preservadas particulares de Matas de Araucárias, uma tentativa (desesperada) de salvar o que resta deste ecossistema, que está em acelerado processo de extinção.
(Jornal Metropolitano, 04/06/08)

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