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ONU destaca potencial feminino

A ONU lembrou ontem (07/03) o Dia Internacional da Mulher com um pedido para que aumentem os investimentos nas mulheres a fim de eliminar a discriminação e fortalecê-las como fator de mudança social e econômica.
Em cerimônia liderada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a organização destacou a responsabilidade de governos, empresas e setores privados em apoiar programas que “fortaleçam” o papel da mulher na sociedade.
– Investir na mulher não é apenas o certo, é o inteligente – afirmou Ki-moon em seu discurso, ao argumentar que “o mundo tem na mulher o potencial mais importante e mais desperdiçado para conseguir o desenvolvimento e alcançar a paz”.
O secretário-geral da ONU reconheceu que a população feminina “ainda sofre discriminação, carência de recursos, além de ter acesso limitado ao poder e ser vítima de violência sexual”.
Banco vai custear educação empresarial de mulheres
Para que se reduza a desigualdade entre os sexos, Ban Ki-moon pediu para que se aumente o investimento em favor das mulheres. Além disso, assegurou que os fundos para programas de assistência, o financiamento de infra-estruturas que respondam às necessidades femininas e o acesso da mulher aos canais de crédito serão aumentados.
A prova do sucesso empresarial da mulher, segundo o representante da ONU, é o aumento do número de mulheres pobres que recebem microcréditos – de 10 milhões em 1999 para 69 milhões em 2005.
Na cerimônia também estavam presentes a ministra da Administração e Serviço Público da África do Sul, Geraldine Fraser-Moleketi e o executivo-chefe do banco de investimentos americano Goldman Sachs, Lloyd Blankfein.
Na véspera, o Goldman Sachs anunciou um investimento de US$ 100 milhões nos próximos cinco anos para custear a educação empresarial de 10 mil mulheres com poucos recursos no mundo todo. O programa oferecerá oportunidades educativas através de uma aliança entre escolas locais e universidades da Europa e dos Estados Unidos.
– Nenhum país conseguirá alcançar seu potencial se fechar as portas para metade da população e deixá-la de lado – afirmou Lloyd Blankfein.
Estudos elaborados pelo Golden Sachs mostram que investir na educação feminina pode aumentar em cerca de 0,2 ponto percentual o Produto Interno Bruto (PIB) anual de diversos países em desenvolvimento.
(Diário Catarinense, 08/03/2008)

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