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Entidades cobram ação contra a farra

Entidades ambientais de Santa Catarina e lideranças de proteção animal de outros estados e também do exterior protocolam, hoje, Carta Oficial ao governador do Estado de Santa Catarina contra a farra do boi.
O movimento, que reúne 61 organizações, vai solicitar do governo estadual medidas para prevenir a prática através de campanhas nos meios de comunicação, além da detenção dos organizadores e apreensão do animal sob agressão com encaminhamento para o Centro de Controle de Zoonoses da Capital.
Os ambientalistas afirmam que, caso as ações para prevenir e desestimular a prática da farra do boi não aconteça, ONGs brasileiras e de países da Europa e da América do Norte irão coordenar ações em favor de boicotes turísticos contra o Estado.
Segundo o Instituto Mundo Azul e Verde, em 2007 mais de 300 ocorrências da manifestação foram registradas no Estado, com um crescimento de 30% em relação a 2006.
(DC, 08/02/08)

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1 Comentário

  1. XNAPS disse:

    Não gosto do que se chama hoje a “farra do Boi”, gosto muito menos das reações de pessoas e grupos que ignoravam e continuam ignorando esta manifestação, que já foi chamada de “boi no campo” ou “Boi na Vara”.
    Era uma manifestação que estava em extinção e marginalizada, que se reacendeu com aquelas reações de alguns que acabou com uma decisão judicial de proibindo, e creio que foi uma decisão preconceituosa.
    Aquela manifestação que em Santa Catarina que acorria em ambientes “rurais” ou campos, passou a ocorrer em ambiente urbano com as conseqüências danosas que conhecemos e que foi agravada com sua criminalização após a decisão judicial, pois acabou com a regulamentação nascente, como o mangueirão, onde estaria identificado um responsável, o que não ocorre hoje a “farra” agora é uma ação clandestina. Creio que regulamentação acabaria por se chamar de “RODEIO ACORIANO”.
    Por falar em Rodeio, alguém se lembra do rodeio de Barretos, do rodeio crioulo, da vaquejada, das touradas, estes sim, são “Tradição”, incluindo algumas tradições lá do Texas.
    Me lembro na minha infância em Itapema e Tijucas de ocorrência “Boi no Campo” com vaqueiros controlando tanto o animal como as pessoas e não lembro de maiores maldades dos aquelas que vejo nos rodeio.
    Não gosto desta “farra”, mas entendo que as reações muitas delas baseadas na ignorância do que relatei, são efetivamente prejudiciais a causa animal.

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