Da coluna de Opinião (A Notícia, 11/11/2007).
Florianópolis sofre a ameaça de blecautes neste verão. A advertência partiu de Jérson Kelman, presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), durante evento em Brasília. Para os catarinenses e as autoridades do setor, o aviso de Kelman não é novidade. Existe o risco de apagões não apenas na Capital. Pode haver dificuldades no suprimento de energia em Balneário Camboriú, um dos mais freqüentados na temporada, e em outros destinos turísticos do Estado.
A Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) está mobilizada em resolver a situação mais urgente, na Capital, acelerando o processo de instalação de nova subestação para atender ao centro da Ilha e algumas de suas praias. As dificuldades em Florianópolis vinculam-se à distribuição de energia, cujos sistemas alimentadores estão funcionando em carga máxima. Pelo menos seis dos 11 alimentadores operam com limites acima dos recomendados. A intenção de instalar subestação no Morro da Cruz acabou barrada pela resistência de moradores e da Câmara de Vereadores. Agora, anuncia-se a implantação de subestação no bairro da Agronômica, cuja audiência preliminar transcorreu de forma favorável.
A solução ideal depende da implantação de cabo submarino, pela Eletrosul, à rede básica que atende à Capital. O cabo reforçará todo o sistema de abastecimento de energia da Ilha, que continua vulnerável, mesmo após o blecaute de 2003, quando a Capital ficou sem luz por três dias. Com o esperado pico de demanda nas festas de fim de ano e na temporada de férias, determinadas regiões correm o risco de enfrentar novos blecautes, como adverte o presidente da Aneel.
Em cidades mais industrializadas, como Joinville e Jaraguá do Sul, o risco de apagão ou de racionamento existe por conta da aceleração no ritmo de crescimento da economia. A Celesc projetou demanda de 5% em 2007, mas o consumo já emplacou 14,8% em Joinville, o que fez a classe empresarial discutir a questão com a área técnica da companhia de energia, em busca de soluções ou da antecipação dos projetos da empresa para a região. Mesmo com prazo mais dilatado, é preciso encaminhar as soluções com maior objetividade e presteza, sob o risco de o setor industrial do terceiro maior pólo industrial do Sul do País sofrer as conseqüências da escassez.
Infelizmente, a experiência de 2003 em Florianópolis pouco serviu para o setor reformular a estratégia de atuação. De novo, e em pouco tempo, os catarinenses poderão sofrer prejuízos e transtornos com blecautes. A temporada de verão dá impulso à economia e ao setor de serviços catarinenses, mas a falta de planejamento no setor energético deixa moradores, turistas, comerciantes e empresários inseguros, já antevendo aborrecimentos e perdas. É preciso concentrar esforços para resolver ou pelo menos minorar os riscos de blecaute nos próximos meses. E mais importante: o Estado e a União devem aprender de uma vez por todas a lição e fazer o dever de casa, planejando e executando com antecedência as obras necessárias para afastar a ameaça da falta de energia elétrica a cada verão.
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