O vereador Aurélio Valente (PP) protocolou, na Câmara Municipal, um projeto de lei com a proposta de acabar com a poluição visual de Florianópolis. Segundo o parlamentar, a idéia é ordenar os elementos que compõem a paisagem urbana, visíveis a partir das áreas públicas. O projeto pretende disciplinar a instalações de anúncios (qualquer veículo de comunicação visual), seja este com objetivo de identificação, de publicidade ou especial (com finalidade cultural, eleitoral, educativa ou imobiliária). O secretário municipal de Urbanismo e Serviços Públicos, Norberto Stroisch, afirma que o projeto é desnecessário, uma vez que a Capital já possui legislação específica para ordenar este tipo de atividade.
Valente diz que começou a pensar sobre o assunto ao observar duas placas instaladas em uma área de preservação, na avenida Mauro Ramos. “O projeto quer devolver aos moradores o direto a um espaço público agradável e sem intervenções visuais. O objetivo final é construir uma cidade com referências bem definidas, sem descaracterização da arquitetura, do patrimônio histórico e da paisagem”.
O vereador conta que inspirou a proposta em uma lei do município de São Paulo, que causou polêmica ao restringir os anúncios publicitários. O projeto de lei agora deve ser encaminhado a Procuradoria da Câmara, depois para Comissão de Justiça, que analisa se há alguma inconstitucionalidade na matéria e, em seguida, para as demais comissões relacionadas, antes de ir para o plenário.
Secretário alega que não há problema na Capital
O secretário Norberto Stroisch, no entanto, entende que Valente está fazendo seu papel como vereador da oposição, mas discorda na iniciativa, uma vez que o município já possui legislação específica para este fim.
O titular da Susp explica que a legislação municipal é bastante clara, sendo que traz todos os parâmetros técnicos para a instalação de publicidade. Atualmente, os interessados em utilizar algum destes equipamentos fazem o pedido formal à Susp, que analisa as dimensões do anúncio, a localização, posicionamento e os aspectos de obstrução da visibilidade.
“Podemos dizer que com esta legislação e atuação da Susp, hoje não existe poluição visual em Florianópolis. Nossa situação é bem diferente de São Paulo, que não contava com qualquer regulamentação”, aponta. O secretário destaca que a regulamentação atinge desde outdoor e placas comerciais, até os abrigos de ônibus e os relógios que marcam a hora e temperatura em diversas ruas da cidade. Segundo Stroisch, nestes dois últimos exemplos, empresas privadas podem explorar a publicidade e, em troca, fazem a manutenção dos equipamentos. No caso dos abrigos de ônibus as empresas são responsáveis pela recuperação e manutenção dos pontos.
Saiba mais
Projeto proíbe instalação de anúncios em:
• leitos dos rios e cursos d’ água, reservatórios, lagos e represas, conforme legislação específica;
• vias, parques, praças e outros logradouros públicos, salvo os anúncios de cooperação entre o Poder Público e a iniciativa privada;
• imóveis situados nas zonas de uso estritamente residenciais, salvo os anúncios indicativos nos imóveis regulares;
• postes de iluminação pública ou de rede de telefonia, inclusive cabines e telefones públicos, exceção feita ao mobiliário urbano nos pontos permitidos pela Prefeitura;
• torres ou postes de transmissão de energia elétrica;
• nos dutos de gás e de abastecimento de água, hidrantes, torres d’ água e outros similares;
• faixas ou placas acopladas à sinalização de trânsito;
• obras públicas de arte, tais como pontes, passarelas, viadutos e túneis, ainda que de domínio estadual e federal;
• bens de uso comum do povo a uma distância inferior a 30m (trinta metros) de obras públicas de arte, tais como túneis, passarelas, pontes e viadutos, bem como de seus respectivos acessos;
• nos muros, paredes e empenas cegas de lotes públicos ou privados, edificados ou não;
• nas árvores de qualquer porte;
• nos veículos automotores, motocicletas, bicicletas e similares e nos “trailers” ou carretas engatados ou desengatados de veículos automotores, excetuados aqueles utilizados para transporte de carga.
(A Notícia, 27/10/2007)
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3 Comentários
O secretário Norberto faz o “papel” dele de “situação” ou apenas um papelão mesmo? Será que ele nunca trafegou pela SC que liga a Costeira a Rio Tavares e Campeche? Ou precisa de oftalmologista? Apóio 100% a iniciativa de Valente. Queremos uma cidade limpa…!
Se o projeto prevê proibição de anúncios nos veículos automotores, motocicletas, bicicletas e similares e nos “trailers” ou carretas engatados ou desengatados de veículos automotores, excetuados aqueles utilizados para transporte de carga, deveria também proibir a veiculação que é feita dentro dos ônibus do transporte público municipal. É o caso dos monitores de TV da InfoTV, que conta inclusive com publicidade da própria Prefeitura.
Primeiramente alguém pensou na quantidade de desemprego que isso ira causar????bom acho que não,pois tem muita gente nesse ramo e a maior parte são pais de família. E ai vereadores quantos empregos vocês já tem reservados para aqueles que vão ficar sem emprego???fácil falar para aqueles que não tem famílias para sustentar através deste meio.Trabalho honesto ,não são ladroes ,são pessoas dignas …pensem nisso.