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27/07/2007

Plantio de árvores vai compensar a emissão de CO2 durante o Floripa Real

Preocupados com o fenômeno do aquecimento global, os organizadores do Floripa Real vão plantar árvores para compensar as emissões de CO2 durante o evento. O cálculo levou em conta o consumo de energia elétrica, a queima de gás e de combustíveis utilizados para o deslocamento das pessoas até a Assembléia Legislativa. Um plantio simbólico de 50 mudas será feito hoje, dia 27, às 10h30, no Parque da Luz, na cabeceira da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis.

Cristina Nunes, do Movimento Ilhativa, conta que para chegar ao número de árvores necessário para seqüestrar o gás carbônico liberado na atmosfera durante os três dias do evento foi considerado o deslocamento e o consumo de 600 pessoas. Para calcular o consumo de combustível, por exemplo, Cristina considerou que metade das pessoas viria de ônibus e a outra metade de carro. Seriam rodados aproximadamente 600 quilômetros e liberadas 10 toneladas de CO2.

Na conta geral, os organizadores de Floripa Real descobriram que seriam necessárias 180 mudas para compensar a emissão de gás carbônico durante o evento. O Instituto Harmonia da Terra, que mantém um viveiro em Paulo Lopes, no Sul do Estado, forneceu mudas de Guabiroba, Ipê, Goiabeira e Palmito. 50 exemplares serão plantados no Parque da Luz e os outros 130 serão entregues aos participantes do terceiro e último dia do Floripa Real.

A escolha do Parque da Luz para o plantio simbólico não foi por acaso. “O parque é um símbolo da resistência à especulação imobiliária”, afirma Alexandre Lemos, da Aliança Nativa, uma das organizadoras do evento. A área verde fica no centro da cidade, com vista privilegiada e rodeada por grandes prédios.

Na noite de encerramento do Floripa Real serão apresentados os painéis Mobilidade / Acessibilidade Urbana e Meio Ambiente. Assim como nos dois primeiros dias, o público poderá fazer perguntas ou contribuições. Ao final, será sistematizado o conteúdo gerado pelas discussões e montado o diagnóstico da cidade, que tem como objetivo ajudar na construção do novo Plano Diretor Participativo.

(Floripa Real, 27/07/2007)

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