Um projeto que prevê a utilização de ostras para indicar o índice de poluição de um ecossistema foi uma das iniciativas locais destacadas no 14o Simpósio Internacional sobre Poluição em Organismos Marinhos (Primo 14), realizado no Costão do Santinho, na Capital. A trabalho foi apresentado pelo professor Igor Medeiros, que desenvolveu o projeto com apoio financeiro do CNPq.
O professor explicou que as ostras sofrem alterações moleculares sob o efeito de agentes poluentes e tornam-se, dessa forma, eficientes organismos-sentinela da poluição. Na pesquisa, foi possível identificar os genes alterados nas ostras sob o efeito da poluição dos esgotos domésticos lançados no mar. “Além disso, já temos resultados que mostram que esses genes respondem bem à presença do esgoto, ou seja, são uma ferramenta rápida para análise do índice de poluição de um ecossistema”, ressalta.
Para realizar a pesquisa, o professor Igor desenvolveu, junto com os outros pesquisadores do projeto, uma estrutura móvel que pode ser levada com ostras em seu interior para o ecossistema que se quer analisar. Ele diz que após 24 horas de exposição já é possível ter as primeiras informações sobre a poluição do local.
Vantagens
A opção pelas ostras, se deu em função das características desses organismos marinhos, que permanecem fixos em um mesmo local. Isso proporciona uma boa representatividade daquele local de análise. Outra vantagem é a rapidez de resultados.
A pesquisa é uma parceria entre o Laboratório de Ciências Marinhas da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), Laboratórios de Biomarcadores de Contaminação Aquática, Oceanografia Costeira e Moluscos Marinhos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP) e Escola do Mar do município de São José.
Espécies têm diferentes mecanismos
Outros três projetos da mesma equipe catarinense foram apresentados no evento também com apoio financeiro do CNPq. Um deles comparou as respostas bioquímicas aos contaminantes do esgoto em duas espécies de ostras, a do pacífico e a do mangue, nativa da região. Embora todas ativem mecanismos moleculares de transformação e eliminação dos contaminantes, os mecanismos utilizados por cada espécie mostraram-se diferentes.
Em outra pesquisa, as ostras foram acondicionados em estruturas flutuantes de PVC e transferidas para quatro pontos da baía Norte da Ilha. Aquelas amostras que permaneceram no ponto mais próximo da contaminação ativaram seus mecanismos de combate aos poluentes.
(A Notícia, 10/05/2007)
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