Da coluna de Moacir Pereira (DC, 21/05/2007).
A permanência de Marcílio Ávila na presidência da Santur vai depender da conversa que terá hoje, às 9h, com o secretário de Articulação Política, Ivo Carminati, e do relatório a ser entregue ao governador sobre as conversas telefônicas gravadas pela Polícia Federal.
O futuro do vereador é indefinido. O governador está num dilema político. Se recomendar o afastamento de Marcílio Ávila estará admitindo a existência de culpa nas supostas irregularidades apontadas pela Polícia Federal. Até agora, há indícios, mas nenhuma prova apresentada sobre autoria de prática de ilícitos. Afastando o presidente da Santur, além da decisão passar a idéia de envolvimento ou prévio julgamento, poderia tornar vulnerável o discurso assumido pelo governador em relação às críticas que fez sobre excessos da Polícia Federal.
O problema é que permanecendo na Santur, Marcílio Ávila continuará na linha de tiro. Antes de embarcar para Viena, o presidente do PMDB, Eduardo Pinho Moreira, tinha consolidada a opinião favorável ao afastamento, para que o presidente pudesse se defender. Inexistindo nada contra ele ao final do inquérito policial, retornaria ao cargo. Auxiliares citam, quase sempre, o exemplo do ministro da Casa Civil de Itamar Franco, o mineiro Henrique Hargreaves. Acusado em denúncia sobre ilegalidades na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, deixou o cargo, provou que era inocente, depois retornou mais fortalecido. Esta é a tese de alguns assessores políticos do governador, igualmente preocupados em tirar da linha de tiro todos os colaboradores que estejam envolvidos ou ligados aos detidos na Operação Moeda Verde.
Os Fatos
Marcílio Ávila tem cumprido normalmente a agenda oficial. Vai secretariar a reunião do Conselho Estadual de Cultura, a partir das 16h, com a presença do governador Luiz Henrique e de vários prefeitos municipais. Bateu ponto no encontro de operadores americanos, ontem à noite no Costão do Santinho, para tratar de roteiros turísticos especiais para Santa Catarina.
As gravações em poder da Polícia Federal revelam, à exaustão, os inúmeros contatos de Marcílio Ávila com autoridades municipais para viabilizar o “habite-se” ao Floripa Shopping. Como procurador de Carlos Amastha, demonstra uma lealdade canina. Mas até agora nenhuma prova de benefício financeiro ou econômico. O vereador explicou na Polícia Federal que estava evitando que o empreendedor fosse prejudicado por forças adversárias e concorrentes ao empreendimento.
Inexiste até agora informação sobre seu futuro: se vai ser indiciado ou não pela Polícia Federal. E esta decisão poderá balizar tudo.
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