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Investigados pela PF são libertados

Ao descer a escada do prédio da Superintendência da Polícia Federal em Florianópolis, Renato Juceli de Souza, ex-secretário de Urbanismo e Serviços Públicos (Susp), foi abraçado pela filha, que chorava muito enquanto esperava o pai. Juceli, preso desde o dia 3 de maio, não se conteve e entrou chorando no carro posicionado em frente ao portão da sede da PF.

Também foram soltos ontem o vereador licenciado Juarez Silveira – cunhado de Juceli -, o servidor da Susp, Rubens Bazzo, e o ex-funcionário da Fatma André Luiz Dadam.

Assim, às 17h47min de ontem, foram libertados os últimos envolvidos na Operação Moeda Verde, deflagrada no dia 3 de maio com 22 prisões. A libertação dos quatro, atendendo a pedidos de habeas-corpus, foi tomada pelo desembargador Luiz Fernando Penteado, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, em Porto Alegre.

O vereador licenciado Juarez Silveira, apontado pela Polícia Federal como líder do suposto esquema de comercialização de licenças ambientais, não quis conversar com a imprensa. Ele deixou o prédio da Avenida Beira-Mar Norte abraçado à mulher, que esperava na frente desde as 16h, vestindo avental branco de dentista.

Na confusão, ela chegou a ser empurrada contra uma porta de vidro por um cinegrafista em busca da melhor imagem.

Rubens Bazzo e André Luiz Dadam, enquanto isso, conseguiram deixar o local discretamente.

Inquérito deve se estender até primeira semana de julho

O habeas-corpus foi concedido pelo desembargador por entender que os quatro envolvidos não oferecem risco à investigação, têm residência fixa, são réus primários e trabalham.

A Polícia Federal garantiu que a libertação dos últimos quatro envolvidos não vai atrapalhar as investigações da Operação Moeda Verde, mas informou que a delegada Julia Vergara deve pedir a prorrogação de um mês para o prazo final do inquérito.

Com isso, os trabalhos podem durar até 6 de julho. No entanto, a assessoria de imprensa ressaltou que apenas parte dos 30 dias de prorrogação devem ser usados.

Até ontem, nenhum dos envolvidos foi indiciado, mas a PF informou que alguns devem responder processo.

Além das 22 pessoas que tiveram prisão temporária decretada em 3 de maio, quando foi deflagrada a Operação Moeda Verde, outros nomes podem ser incluídos no documento referente ao inquérito, que será entregue à Justiça Federal.

A assessoria de imprensa informou que a revogação das prisões temporárias é definitiva. A decisão só seria revista se surgisse um fato novo ou algo que interferisse no rumo das investigações.

(Felipe Pereira, DC, 16/05/2007)

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