No período de 15 anos transcorrido entre o momento em que começou a ser debatido na Eco-92 – a megaconferência realizada no Brasil pelas Nações Unidas – e a recente ratificação da ameaça em relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, o tema do aquecimento global se incorporou de vez à pauta. A preocupação já não se restringe a românticos ambientalistas, mas vem sendo incorporada tanto em conversas de bar como entre governantes de países até agora pouco permeáveis ao risco. É nesse cenário, no qual o mundo tem os olhos voltados para a Amazônia, que o Brasil precisa definir de imediato um programa com objetivos de médio e longo prazos, que independa inclusive dos períodos definidos como de um e outro governo. A Amazônia e seus opulentos recursos naturais ainda pouco conhecidos e explorados racionalmente, mas despertando a cobiça de grandes corporações que só visam o lucro imediato, é um símbolo e uma razão para que os brasileiros, de todos os lugares e de todas as condições socioeconômicas, se integrem a cruzada pela preservação e para estancar o processo de destruição continuada a que não só ela, mas o planeta está sendo submetido.
A 43ª edição anual da Campanha da Fraternidade que Igreja Católica no Brasil lançou na última Quarta-feira de Cinzas tem como tema a Amazônia. Durante todo o ano, a Igreja e a comunidade que professa a fé católica desenvolverão ações tanto para denunciar e tentar fazer recuar a exploração desordenada e impiedosa da floresta tropical como para melhorar a qualidade de vida dos seus povos.
No caso do Brasil, o que se sabe de concreto é que, em três décadas, a área devastada da Amazônia equivale ao território da França e em um quarto dela não há sequer gado pastando. Deter esse processo é uma missão que cabe ao governo, mas o combate ao problema de forma articulada é um desafio tão grandioso, que muitos cientistas já saíram em defesa de uma espécie de Plano Marshall ambiental, semelhante ao que livrou a Europa da miséria depois da II Guerra Mundial.
Ainda assim, a intensificação do temor coletivo em relação ao futuro do planeta tem um papel importante nesse processo. Pequenos e grandes gestos, que partam da sociedade e que colaborem para reduzir a emissão de gases, responsáveis por essa espécie de febre mundial, são importantes, como reciclar, reutilizar.
Será imprescindível, porém, que essas iniciativas levem a uma revolução nos hábitos de consumo e a uma pressão articulada e contínua sobre governantes até que essa tendência aterradora comece a ser revertida.
(Editorial, DC, 25/02/2007)
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