Bens indisponíveis

Da coluna de Henrique Ungaretti (A Notícia, 22/06/2006)

Continuam bloqueados cerca de R$ 46 milhões (distribuídos em oito contas bancárias) e um punhado de bens (entre eles uma mansão na Flórida, EUA) dos fundadores da Igreja Renascer em Cristo, que tem sede em São Paulo. O apóstolo Estevam e sua mulher, a bispa Sônia, foram denunciados pelo Ministério Público paulista por lavagem de dinheiro, estelionato e falsidade ideológica.

Empresarial

Segundo o MP/SC, a Fundação Renascer atua como organização criminosa. A entidade teria formado uma rede de empresas dedicadas a movimentar dinheiro angariado por meio de estelionato ou doações de fiéis. Na hierarquia do tipo empresarial que adota, os fundadores seriam os executivos-chefes. Abaixo deles, há três “sub” (também denunciados). Abaixo desses é que estão os bispos, que teriam o papel de gerentes arrecadadores. A Igreja Apostólica Renascer em Cristo tem 1,5 mil templos no Brasil desde 1986 e é isenta de pagar Imposto de Renda por ser entidade filantrópica, sem fins lucrativos. Cabe recurso ao Supremo Tribunal de Justiça, ainda não apreciado.

E o quéco?

O principal representante da Renascer em Florianópolis é o vice-prefeito, Bita Pereira.