O Movimento FloripAmanhã, entidade que busca debater um desenvolvimento sustentável e responsável para a capital catarinense, apresenta o resultado da primeira pesquisa que aborda o sentimento de insegurança da população. O estudo intitulado, “Avaliações e Percepções da Segurança Pública em Florianópolis”, foi desenvolvido pelo Instituto Mapa, e aconteceu nos dias 17 e 18 de maio. O questionário aplicado foi composto por 17 perguntas, e contou com a participação de 400 pessoas, homens e mulheres, com idade a partir de 16 anos, de todas as classes sócio-econômicas, residentes de Florianópolis.
Para Alaor Tissot, presidente da entidade, esse material servirá de base para um amplo debate. “A população nunca foi consultada sobre o que pensa da questão de segurança pública na Capital. Com os dados apresentados pela pesquisa, será mais fácil diagnosticar a situação e, ao mesmo tempo, propor soluções. Não se pode mais disfarçar a convivência com a insegurança e o medo, mas acredito ser esta uma grande oportunidade de traçarmos saídas. Este é só o ponto de partida, e não a linha de chegada”, declara Tissot.
De acordo com a pesquisa, quatro em cada dez pessoas foram vítimas de assaltos ou agressão física. A proporção aumenta na região do Continente (49%), em comparação ao interior da Ilha (31%). Das pessoas entrevistadas, 23% já sofreram algum tipo de violência na rua e 45% presenciaram cena de roubo, assalto ou assassinato na cidade nos últimos cinco anos. Os locais com mais incidências são: residências (12%), locais de trabalho (8%) e no carro (5%). A avaliação também aponta que quanto maior a renda, aumenta o risco de agressão e assaltos ocorridos em automóveis. O ônibus foi o menos citado, recebendo apenas 2% dos votos. Em contrapartida, apenas três em cada dez pessoas já fizeram boletim de ocorrência.
A pesquisa também constatou que o sentimento de insegurança na população afeta principalmente as atividades de lazer. Prova disso é que seis em cada dez pessoas já optaram por ficar em casa por medo e insegurança. Um pouco mais de um terço, em alguma ocasião, evitou sair de casa. E 13% confessaram já ter alterado o horário de sair do local de trabalho, sendo os jovens os mais atingidos. A mudança para outra cidade por esse motivo ainda é considerada remota para 85%. Sobre a questão da segurança em locais públicos, três quartos dos moradores apontaram como preocupante assistir a um show, tanto na Beira-mar Norte quanto na Passarela Nego Quirido. A ida a estádios aparece em segundo lugar entre as atividades pesquisadas, na opinião de metade da população. Andar de ônibus, seguido de andar no centro da cidade, foram eleitas opções mais seguras. Apesar do sentimento de fragilidade em relação à segurança pública, Florianópolis ainda é considerada segura por dois terços da população, em comparação a outras capitais brasileiras.
Confira a íntegra da pesquisa promovida pelo FloripAmanhã.
Participe das discussões sobre segurança em nosso Fórum: quais medidas poderiam diminuir a violência na capital? Um sentimento de insegurança atrapalhar suas atividades de lazer? Já foi assaltado ou sofreu agressão? Afinal, o que você pensa da questão de segurança pública em Florianópolis?
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1 Comentário
a policia precisa deum grande chefe de policia e este ser obedecido
nãopodemos mais conviver com marionetes e chefes de policia caprichosos ou seja aqueles que so atendem a politicos.
Os policiais falam que a policia e cheia de caixinhas de segredo cada chefe quer ter segredo do seu poder e não divide com as policias o que sabe, mantem seu segredo para manter seu poder
enquanto isto acontece o mundo do crime passa por cima disso tudo