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De classificação especial, Rio Papaquara, em Canasvieiras, não poderia receber esgoto

Classificado como um rio de classe especial pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), o Papaquara, no Norte da Ilha, não poderia receber efluentes de esgoto. De acordo com o ICMBio (Instituto Chico Mendes da Biodiversidade), como o rio se destina à preservação dos ambientes aquáticos em uma unidade de conservação de proteção integral, o local não pode receber nem mesmo efluentes tratados, como é feito pela Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento). O alto nível de poluição, com mau cheiro acentuado e a água preta do rio Paparaqua preocupa moradores da região. Na terça-feira (17), representantes do movimento SOS Rio do Brás e o superintendente regional da Casan, Lucas Arruda, estiveram no local para verificar a situação.

O ICMBio se posicionou à imprensa nesta quinta-feira (19) sobre a poluição no rio, que afeta diretamente a Estação Ecológica de Carijós. De acordo com o instituto, mesmo que a classificação do Papaquara não fosse especial, sua vazão original de 230 litros por segundo não é compatível com a vazão projetada da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) de Canasvieiras, de 156 litros por segundo. Ou seja, após o lançamento, de 1.000 litros de água do Papaquara, 410 litros são de efluentes e 590 litros de água do rio.

Alto nível de poluição no rio Papaquara preocupa moradores de Canasvieiras, na Capital

“A eficácia da ETE de Canasvieiras, ainda que tenha aumentado com as recentes melhorias, está aquém do desejável. Em ações fiscalizatórias do ICMBio já foram observados problemas operacionais naquela estação de tratamento, desde falta de energia e de cloro até vazamento de cloreto férrico”, diz a nota do ICMBio. Os dados de monitoramento de qualidade de água do rio apontam para a baixa qualidade da água do Papaquara, principalmente no local onde ocorre o lançamento dos efluentes da ETE de Canasvieiras, com baixa concentração de oxigênio, mau cheiro e perdas significativas de biodiversidade.

Ligações irregulares

O principal problema na região é a falta de uma rede coletora de esgoto e a consequente existência de inúmeras ligações clandestinas de esgoto à rede pluvial, principalmente no Canto do Lamin, Vargem do Bom Jesus e Vila União. “Em algumas ruas e servidões nestas localidades existem verdadeiros córregos de esgoto a céu aberto que drenam diretamente para o rio Papaquara”, afirma o ICMBio.

Leia na íntegra em  Notícias do Dia Florianópolis, 19/01/2017.

mm
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0 Comentários

  1. joão cunha disse:

    Lá vem liminar,…hehehe !!!

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