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Grupo de voluntários percorre os balneários da Grande Florianópolis para recolher o lixo

Não tem melhor incentivo para enfrentar um dia quente de verão do que chegar numa praia com água e areia limpas e poder curtir o visual do lugar. Mas este cenário, não raramente, está comprometido pela ação dos próprios banhistas que desfrutam das belezas naturais e deixam um rastro de resíduos durante o passeio. O descarte irregular de lixo tem sido combatido por pessoas engajadas com a proteção ambiental, como os voluntários do Projeto Route, existente há dois anos. O grupo percorre a região fazendo mutirões e reunindo interessados em tornar mais agradável a relação entre homem e mar.

Segundo um dos fundadores e coordenador do projeto, Simão Felippe Costa, o foco da ONG é agrupar o máximo possível de jovens em torno de uma causa: deixar as praias livres do lixo. Nestes dois anos, foram 16 ações apenas do grupo e 12 em parceria com outras entidades. Os mutirões de limpeza chegaram a reunir mais de 600 adeptos, como aconteceu na Guarda do Embaú, em Palhoça, em janeiro, enquanto a média é de 300 pessoas.

– Preparamos uma nova geração para terem mais consciência – destaca.

A última ação foi realizada na Praia da Joaquina, no dia 16, e surpreendeu pela quantidade de dejetos retirados. Por causa da maré, uma toca no costão acumulou, ao longo dos anos, resíduos suficientes para encher oito sacos de 100 litros cada. Alguns aparentando estar há mais de 20 anos no local. A confirmação do tempo veio com a recuperação de uma embalagem de refrigerante de uma marca já extinta, como a Mirinda, que está fora do mercado brasileiro desde os anos 1990.

Os mais diversos objetos são encontrados pelo grupo, como tampas de privadas, geladeiras e freezeres. Os lixos mais comuns são latas de alumínio, garrafas pets, isopor, bitucas de cigarro, canudos e embalagens.

Um descaso que faz mal à vida marinha

Não dá para deixar de lado o estrago que este lixo causa à vida marinha. Como esclarece Simão, os resíduos são quebrados em pequenas partes pelas ondas e podem ser confundidos pelos animais como comida. O Route está monitorando os tipos de lixos e suas marcas. O objetivo é fazer campanhas de conscientização com os grupos específicos que consomem o produto e o descartam irregularmente.

(DC, 20/12/2012)

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