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Na escala de 0 a 5, população de Florianópolis dá nota 2,3 para serviços públicos da cidade

A Pesquisa Fecomércio SC de Percepção dos Serviços Públicos – Florianópolis, divulgada nesta segunda-feira, 17, mostra que, consultada, a população da Capital deu nota geral de 2,3, numa escala de zero a cinco, para a qualidade dos serviços públicos oferecidos na cidade.
Ao todo, 10 itens foram apresentados aos entrevistados: saúde; educação; preservação ambiental; segurança; transporte; água e esgoto; limpeza; cultura e lazer; habitação; e estrutura urbana.
O levantamento é o terceiro de uma série de sete pesquisas da Fecomércio SC. Blumenau e Jaraguá do Sul tiveram seus dados divulgados na semana passada. Na sequência, devem entrar na agenda de divulgações também as cidades de Criciúma, Chapecó, Joinville e Lages.
A nota geral atribuída aos serviços públicos de Florianópolis está abaixo da média (2,5) e reflete a percepção individual por item, já que nenhum deles alcançou nota de destaque.
Os quesitos melhor avaliados foram limpeza da cidade (2,98); habitação (2,6); preservação ambiental (2,54); e cultura e lazer (2,41). Abaixo da média aparecem a qualidade da educação (2,23), estrutura urbana (2,2), água e esgoto (2,17), saúde (2,07) e transporte (2,07). A segurança pública aparece na última colocação, com a pior nota da avaliação: 1,74.
Perfil dos entrevistados
Na pesquisa, foram ouvidos 440 moradores aleatoriamente: 46,4% homens e 53,6% mulheres; 55% de 18 a 35 anos; 37% entre 36 e 59; 8% com mais de 60; 42,5% solteiros; 46,1% casados; 9,5% divorciados e 1,8%) viúvos.
A renda familiar mais observada foi entre R$ 1.127 e R$ 4.854, ou classe média. Na sequência, aparecem a classe D (29,5%), a classe E (8,9%), a classe B (6,1%) e a classe A (4,5%).
A escolaridade dos entrevistados mostra que a cidade possui apenas 28,9% de déficit de escolaridade, sendo que 37% têm ensino médio completo; 15,9% já iniciaram o ensino superior; outros 15,5% já o concluíram; e ainda 2,7% são pós-graduados.
Escolaridade e renda
A nota geral dada para os dez serviços públicos por aqueles que não possuem escolaridade foi 1,52. Enquanto os entrevistados com pós-graduação a avaliação dos serviços teve nota geral de 2,6. Ainda no grupo “sem escolaridade” foram dadas notas “zero” para saúde e educação e a nota 0,17 para a segurança.
A nota geral mais baixa (2,02) foi dada pelos integrantes da classe D, com renda entre R$ 706,00 e R$ 1.126,00. Enquanto os pertencentes às classes C e E, com salários entre R$ 1.127,00 e R$ 4.854,00 e R$ 0 e R$ 705,00 deram a mesma nota geral: 2,38.
As únicas notas pouco mais acima da média foram dadas pelos moradores da classe A, com renda superior a R$ 6.300,00, e por aqueles que fazem parte da classe B, com rendimentos que vão de R$ 4.855,00 a R$ 6.329,00. Eles atribuíram notas 2,7 e 2,61, respectivamente.
Notas por região
Todas as regiões da cidade deixam a desejar, com notas abaixo da média. A região Leste foi a que observou as piores condições gerais, com nota geral 2,13. Para os moradores de lá, água e esgoto (1,13) e transporte (1,53) foram os piores itens.
A região Central foi a que teve nota geral um pouco melhor, ainda que abaixo da média (2,4). Segurança (1,84) e transporte (2,09) foram os itens mais criticados. No Norte, região que deu nota geral 2,2 para os serviços oferecidos na capital, são os itens segurança (1,73) e cultura e lazer (1,9) os que mais preocupam.
Os moradores do Sul da ilha atribuíram nota geral 2,27 e consideraram os piores quesitos a saúde (1,67) e a segurança (1,7). No continente, que elegeu a segurança (1,64) e a saúde (2,01) os piores itens da avaliação, a nota geral para os serviços da cidade foi 2,37.
Prioridades
A Pesquisa Fecomércio também perguntou aos habitantes de Florianópolis quais seriam os dois serviços prioritários, dentre as dez opções avaliadas por eles anteriormente. Por ordem de importância, a resposta mais citada pelos habitantes foi saúde e educação. Em outro momento, em relação ao segundo ponto de prioridade da cidade, a educação assume a preferência, seguida pela segurança.
Para ler a pesquisa na íntegra, clique aqui.
(DeOlhoNaIlha, 17/09/2012)

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