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Bicicleta Fantasma 7 pedidos de respeito

Desde 2003, os ciclistas de 26 países fazem manifestações pacíficas quando usuários de bicicletas perdem a vida ao serem atropelados. No lugar de cada acidente surge a bicicleta fantasma para marcar a conscientização pela paz no trânsito. Em Santa Catarina, o movimento é recente e as homenagens não param de aumentar.
Santa Catarina registrou de janeiro até o final de agosto, 90 acidentes de trânsito com ciclistas. Vinte deles foram fatais, segundo levantamento da Polícia Militar Rodoviária. Sete vítimas receberam homenagens do movimento Bicicleta Fantasma (surgiu em 2003 nos Estados Unidos). Cinco na Capital, uma em Biguaçu e outra em Blumenau.
São bicicletas pintadas de branco colocadas em locais próximos de onde as pessoas morreram atropeladas. O objetivo é chamar a atenção para a falta de ciclovias e ciclofaixas, principalmente em grandes cidades onde os ciclistas dividem espaço com os automóveis, ônibus e caminhões. O Bicicleta Fantasma tem adeptos em 26 países, entre eles México, Itália, Singapura, Equador, Canadá Estados Unidos e Austrália.
A bicicleta fantasma mais emblemática no Brasil, presta homenagem a cicloativista Márcia Prado, morta em 2009, em um acidente de trânsito na Avenida Paulista, em São Paulo. Tinha 40 anos e era atuante nas causas que diziam respeito aos ciclistas.
Na Grande Florianópolis seis ciclistas lembrados
Em Florianópolis, a primeira bicicleta fantasma foi colocada na rodovia SC-402, que leva para a praia de Jurerê Internacional, no Norte da Ilha. A estrutura foi exposta em agosto de 2008, no ponto em que Rodrigo Machado Lucianetti atingido por um carro. Antes disso, apenas a capital paulista e Brasília haviam registrado uma homenagem como essa.
Nos meses seguintes, setembro e outubro, a Grande Florianópolis recebeu mais duas bicicletas brancas: uma na SC-401, próximo ao trevo de Canasvieiras, no Norte da Ilha; e outra no município de Biguaçu. As duas não estão mais nos locais onde foram afixadas. A de Biguaçu, retirada pela família da vítima, Esaú Roberto de Medeiros, e a de Canasvieiras, provavelmente tenha sido roubada.
Depois disso, com as duas bicicletas colocadas também na SC-401, no Bairro João Paulo e em Canasvieiras, no início deste ano, e a colocada na quarta-feira, dia 5 deste mês, na Avenida Madre Benvenuta, no Bairro Santa Mônica, a Grande Florianópolis chegou a seis homenagens com bicicletas fantasmas. A sétima bicicleta colocada em Santa Catarina está em Blumenau e lembra a morte de Wilma Gaulke em 28 de fevereiro, atropelada por um ônibus.
De acordo com a Associação de Ciclousuários da Grande Florianópolis (Viaciclo), mais uma deve ser colocada em São José, na SC-407, em homenagem a um ciclista morto em julho, mas ainda não há previsão de data.
(Por Guilherme Lira, DC, 10/09/2012)

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