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Vereadores falam sobre alagamentos no Rio Vermelho

O bairro Rio Vermelho, no Norte da Ilha, foi o mais atingido na Capital pelas recentes chuvas que provocaram enchentes e prejuízos em diversos municípios catarinenses. E o fato mereceu o registro dos vereadores nas sessões da Câmara Municipal esta semana, como o presidente Jaime Tonello (DEM) e os vereadores João da Bega (PMDB) e Dalmo Meneses (PP).
Como não há bocas de lobo nem drenagem no bairro, muitas ruas se encontravam alagadas mesmo depois de quatro dias de sol. E o motivo para que pelo menos 10 ruas e servidões da localidade terem ficado literalmente embaixo d’água (algo que se repete sempre que chove com mais intensidade) é o embargo do projeto de macrodenagem da região pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma) em março deste ano.
Segundo João da Bega, o projeto da prefeitura foi embargado por uma moradora do Rio Vermelho que trabalha no Parque Estadual do Rio Vermelho. Dalmo Meneses falou sobre a obra embargada pela Fatma, de acordo com ele, com base num abaixo-assinado duvidoso:
“A Fatma não deu satisfação e não teve nenhuma preocupação com os moradores. Defesa civil autorizou o uso de um terreno particular para dar vazão à água represada. Fatma alega que água vai para o Rio Vermelho, mas não fiscaliza, não comparece ao local, tem má vontade. A obra de 1,3 milhão está licitadada desde fevereiro, e a Fatma embarga sem nenhum conhecimento de causa. Analisar obra em gabinete não serve”, diz Dalmo Meneses.
Segundo informações da Fatma, a partir desta semana começam a ser construídas tubulações menores, com caixas de absorção. Estas caixas, cheias de brita, levarão apenas a água até o rio pela rede pluvial, como uma espécie de filtro. A obra deve terminar em quatro meses.
Ainda de acordo com a Fundação de Meio Ambiente, o projeto inicial, que continua embargado, uma vez que a prefeitura não solicitou licença ambiental para a obra, despejaria a água e detritos direto no Rio Vermelho através de galerias maiores, atingindo não só a nascente, mas, também, a Lagoa da Conceição.
(CMF, 15/09/2011)

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