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Construções vão dar mais espaço para carros na Ilha

Elevado Rita Maria já começa a tomar forma no Centro. Na SC-401, motoristas passam por desvios

A construção de dois elevados que fazem parte de projetos para desafogar o trânsito na Ilha de Santa Catarina já começam a chamar a atenção de pedestres e motoristas. Na Avenida Beira-Mar Norte, no Centro da Capital, já é possível perceber que a estrutura, onde serão pavimentadas as pistas do elevado Rita Maria está sendo erguida. O outro, na SC-401, no acesso às praias do Norte, ainda não começou, mas as mudanças no trânsito para o início da obra, no trecho entre os trevos de Jurerê e Ingleses, já estão funcionando desde sábado.

A construção dos elevados é uma medida que está na contramão do que defendem os especialistas em mobilidade urbana.

Segundo o inglês Rodney Tolley, consultor e pesquisador de transporte sustentável, que avaliou os principais pontos críticos de congestionamento da Capital – a pedido do DC, alertou que as cidades em desenvolvimento devem apostar em meios de locomoção que não poluem, uma vez que o trânsito de veículos não vai parar de crescer nas pontes e em toda a cidade, caso se continue investindo em transportes individuais na cidade.

Um dos pontos mais críticos de congestionamento na Capital é o acesso às pontes.

O viaduto Rita Maria pretende desafogar as filas na Pedro Ivo Campos.

Os motoristas que entrarem na Ilha terão acesso direto à Avenida Beira-Mar Norte, passando pelo elevado. A obra é orçada em R$ 8,1 milhões e a previsão de conclusão de 18 meses. O elevado terá oito metros de largura, 390 metros de extensão e capacidade para 50 mil veículos por dia. Os primeiros quatro meses são o período para a construção das fundações e pilares, depois, vêm a colocação das vigas do elevado e a pista.

Na construção do elevado da Vargem Pequena, primeira etapa da duplicação da SC-401, houve mudança no trânsito para o pedestre. O Deinfra desmontou a passarela, na madrugada de sábado.

Agora, para fazer a travessia da rodovia, no Bairro Vargem Pequena, é necessário utilizar a faixa de segurança, onde foram instalados os semáforos na SC -01. Para facilitar a travessia, o pedestre aperta o botão no semáforo para interrupção do fluxo antes de atravessar.

Essa é a segunda alteração no trânsito para a construção do viaduto. A próxima etapa da obra será o estaqueamento dos pilares para começar a erguer o elevado.

O presidente do Departamento de Estadual de Infraestrutura (Deinfra), Paulo Meller, adianta que pode haver congestionamento nesse trecho.

– A obra da duplicação está dentro do cronograma e as mudanças são necessária para dar início a construção do elevado – diz.

(Por Dayane Nunes, DC, 02/05/2011)

E ele, vai para onde?

Da coluna de Cacau Menezes (DC, 02/05/2011)

Está bem, todos já sabem, a mobilidade urbana de Florianópolis é a pior de todas, por motivos vários, já cantados em prosa e verso. Não tem solução, porque o sistema viário da cidade é insuficiente para recepcionar a carrada de carro. A população vem crescendo e a estrutura não muda há longo tempo. Porém, tem outra coisa que deveria ser motivo de preocupação de todos, mas a tal (i)mobilidade urbana ocupa espaço tratando da falta de espaço para circulação da população. Trata-se do insuficiente sistema sanitário da capital, que também não está apto para recepcionar a matéria prima de tantos habitantes. Se os carros não andam, o sistema sanitário também não tem mobilidade para o grande volume de cocô, produzido em escala industrial. Estão esperando o quê? Que ele também fique na fila para conseguir vaga para estacionar?

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