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Após quatro meses de discussão sobre o mix de produtos do Mercado Público de Florianópolis, a audiência pública realizada na tarde de ontem, no Conselho Regional de Contabilidade, quase não teve representação dos comerciantes e moradores. A discussão se resumiu a questões culturais e de gerenciamento do lixo. Sobre o comércio, pouco se falou. Para o vereador Renato Geske (PR), o local e horário do encontro impossibilitaram a participação popular.

Ainda na tarde de ontem, o parlamentar protocolou no Legislativo um requerimento para realização de uma nova audiência para discutir o futuro dos boxes. O problema é o tempo, já que a comissão espera entregar o projeto final na próxima semana para o prefeito Dário Berger.

Cerca de 70 pessoas participaram da reunião realizada para a população discutir os tipos de produtos e serviços a serem comercializados no Mercado. O projeto servirá de base para a licitação.

No entanto, a maioria dos presentes era representante da prefeitura, entidades de classe e Ongs responsáveis pela elaboração do projeto.

A presidente da FloripAmanhã, Zena Becker, apresentou a proposta do mix. Segundo o projeto, a Ala Sul pouco será modificada, pois a ideia é manter as atividades de abastecimento, como peixarias e açougues. A maior discussão ocorreu por causa das modificações da Ala Norte.

Enquanto Zena destacou a importância de priorizar o artesanato e diminuir os produtos populares, o presidente da Associação dos Comerciantes do Mercado Público, Oreste Melo, criticou o espaço de quase um terço da ala destinado ao museu, que resultará na diminuição do número de lojas atuais. Outra reclamação foi a redução de 44,87% do comércio de calçados para apenas 9,09%.

Além das discussões sobre o problema do gerenciamento do lixo, as únicas sugestões para o projeto feitas ontem foram a oferta de boxes de produtos orgânicos e livres de lactose e de alterações nos espaços de artesanato e artísticos.

– Agora a comissão vai se reunir na próxima quinta-feira para avaliar as propostas e sugestões. Depois, já poderemos entregar o projeto final ao prefeito – acrescenta o secretário executivo de Serviços Públicos, Salomão Mattos Sobrinho, coordenador da comissão do mix de produtos.

Segundo o procurador geral do município, Jaime de Souza, o edital de licitação dos boxes deve ser lançado no mês de dezembro.

(ROBERTA KREMER, DC, 27/11/2010)

Fracassa a primeira audiência do Mercado

Da coluna Visor, por Rafael Martini (DC, 27/11/2010)

A prefeitura de Florianópolis bem que tentou. A intenção era realizar a primeira audiência pública para discutir a proposta de ocupação do Mercado Público, ontem à tarde, no auditório do Conselho Regional de Contabilidade. Ou, como preferem os mais modernos, o futuro mix das lojas. Sabe quantos vereadores participaram? Um. Renato Geske (PR). João Amin (PP) mandou um representante. E só. O público também foi um fiasco. A maior parte era da prefeitura ou das ONGs, os mesmos que montaram o plano. Dos ocupantes dos boxes, principais interessados, apareceram dois. Reclamar do horário não vale. Na hora de bater, todos sabem. E debater, não interessa?

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