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10/03/2008
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10/03/2008

Artigo de Mario Eugenio Saturno – Tecnologista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (DC, 10/03/08)
Podemos reduzir os danos causados por chuvas torrenciais nas cidades. A capital de São Paulo, por exemplo, tem uma lei que visa aumentar a permeabilidade do solo, reservar água nos prédios, diminuir o risco de enchentes e reservar água para fins não potáveis nos empreendimentos. Essa lei obriga a construção de um reservatório para águas pluviais nas novas edificações. No mínimo, descongestionará os dutos da cidade. Isso já é usado na Alemanha, que instala cerca de 100 mil reservatórios por ano.
Esse é um tipo de lei que pode ser implementada imediatamente para as novas construções e em prazos maiores para as construções mais antigas, cinco e dez anos. Inicialmente, pode ter um custo relativamente grande, já que equivale ao de uma piscina, mas não se deve esquecer que a economia de água para o consumidor e para a prefeitura é exponencial. O sistema deve ser bem projetado para evitar a proliferação de doenças. Como a água da chuva tem substâncias tóxicas e bactérias, deve-se instalar filtro, controlador de fluxo e sifão para impedir o acesso de roedores.
Um sistema residencial custaria uns R$ 1,5 mil. Aproveitam-se calhas e condutores e incluem-se filtros e reservatórios. Como a chuva carrega a fuligem do telhado e do ar, deve-se ter um reservatório de autolimpeza para descartar os primeiros jatos. Muito se pode fazer pelo meio ambiente e, se observarmos o preço total de uma construção, o custo financeiro não é significativo e o ganho ambiental é impagável.

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