Debate sobre futuro da água

O prefeito Dário Berger e os vereadores da Capital se reuniram, ontem, para começar as discussões sobre como será o abastecimento de água após o término do contrato com a Casan. O documento vence no dia 24 de fevereiro.

Foram colocadas em pauta as opções de renovar com a empresa, municipalizar a distribuição ou criar um consórcio com as outras cidades da Grande Florianópolis.

O prefeito descartou a privatização do serviço. Além de ser contra, ele disse que é inviável tecnicamente, pois a água que abastece Florianópolis vem de municípios vizinhos, como Santo Amaro da Imperatriz e Águas Mornas.

Dário defendeu a criação de um consórcio experimental entre Capital e São José e Biguaçu e Palhoça, como já existem em várias cidades.

Outra hipótese é de administração compartilhada com a Casan. A empresa cuidaria da água e do saneamento básico, e a prefeitura ficaria responsável pela gestão. Ainda se buscaria o apoio da iniciativa privada no processo.

Para a vereadora Ângela Albino, autora de um projeto de lei que veta a privatização da Casan, é necessário que a gestão seja pública e que se busquem parcerias para administrar a água e o esgoto de Florianópolis.
(Gustavo Jaime, DC, 07/12/2006)