Produtos no Centro e no Continente podem oferecer até 70% de economia se comparados aos supermercados dos balneários
Antes de ir à praia é melhor fazer as compras num supermercado do Centro ou do Continente. A economia, em alguns produtos, pode passar de 70%. Uma latinha de cerveja, por exemplo, está 37,22% mais cara nos mercados das praias e um protetor solar custa, em média, 11,92% menos nas lojas do Centro.
Mas toda regra tem lá suas exceções. Na média dos mercados de praia, o quilo de arroz ficou 5% mais barato, assim como o litro da água mineral, com preços cerca de 10% menores. Mas no geral, ainda vale a pena fazer as compras antes de chegar aos balneários da Capital. Nas grandes redes, com filiais nas praias, a variação é menor, mas existe. Já nos pequenos mercados, a oscilação é bem maior.
– Isso se justifica porque os microempresários fazem os cálculos na mão, sem calcular os preços baseados em planilhas de custo com margem de lucro determinada como a maioria das grandes redes – explica o presidente da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), Adriano Manoel dos Santos.
Santos garante que os 400 associados da Acats atuam com base em sistema de custos, porque são empresas organizadas. Mas admite que lojas da mesma rede podem praticar preços diferenciados em função da localização, por causa do custo com frete e variação de estoques.
– Cada empresa tem seu custo operacional, com pessoal, transporte. E os estoques também influenciam. Um produto pode acabar numa loja e a reposição ser feita por valores maiores, enquanto outra filial ainda mantém a mercadoria com preços antigos – avalia o coordenador de Pesquisa de Custo de Vida de Florianópolis do Instituto de Administração e Gerência (Itag) da Udesc, Hercílio Fernandes Neto.
Se hoje a variação chega a 76,99% como é caso do quilo do tomate e de 21,76% no litro do leite, Fernandes garante que, no passado, a diferença já foi muito maior.
– Hoje, os turistas pesquisam preços. Fazem as compras no Centro se for preciso. E a variação entre lojas de mesma rede é mínima. A concorrência e o acesso à informação estão ajudando o consumidor. Mas é necessário ficar bastante atento. Sempre há empresários que preferem explorar o turista e não o turismo – ensina.
Mesmo que a diferença esteja presente nos itens comprados em supermercados, é na alimentação fora de casa que a disparidade é ainda maior. Os restaurantes das praias aproveitam a justificativa da sazonalidade para “salgar” os preços de pratos e serviços durante a alta temporada, alerta Fernandes.
Diferenciação é permitida no Brasil
Infelizmente, para o consumidor, não há ilegalidade nesta prática, garante o dirigente do Procon de SC, Sidinei Parisotto. Não existe mais tabelamento de preços no Brasil e essa diferenciação é permitida.
– O empresário pode aplicar o valor que quiser desde que cumpra as obrigações de informar o consumidor, com preços, volume e validade visíveis. No caso de alimentação em restaurantes, o preço tem que constar no cardápio. Nos locais de venda a quilo, além do valor, a tara (peso do prato a ser descontado) tem que ser visível – diz.
O Diário Catarinense pesquisou os preços dos produtos, ontem, em quatro supermercados no Centro e no Continente – dois em Florianópolis e dois em São José – e em cinco mercados das praias de Ingleses, Canasvieiras e Campeche. Para calcular o percentual de variação, foram consideradas as médias dos preços praticados nas praias e no Centro.
(DC, 07/01/2010)
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