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Mobilidade urbana na região metropolitana

"Fotografia de um homem sorridente com cabelo ondulado e castanho, barba rala e óculos de armação preta com detalhes amarelos. Ele está olhando diretamente para a câmera."

"Fotografia de um homem sorridente com cabelo ondulado e castanho, barba rala e óculos de armação preta com detalhes amarelos. Ele está olhando diretamente para a câmera."Artigo de Ângelo Marcos Arruda
Arquiteto

Recentemente participei de uma reunião com representantes do Banco Mundial, do governo de Santa Catarina e colegas técnicos representantes de municípios da região metropolitana e, naquela ocasião, recebemos a informação que foi no outro dia confirmada de que uma parceria em prol da mobilidade urbana e do transporte público da Grande Florianópolis estava nascendo e ia sair do papel. Todos os presentes ficaram muito animados com as notícias pois, temas como Plamus, BRT, transporte aquaviário, em breve, vão se tornar realidade.

A imprensa regional, já calejada com tantas obras demoradas e outras impossíveis de acontecer, não deu tanta divulgação. Quando ouviram que tudo vai começar em 2027, aí ouvi comentários negativos de um tema altamente positivo.

Vamos desenvolver um pouco pois a principal notícia não foi dada: o Banco Mundial vai financiar as obras e projetos para a implantação de um BRT – Transporte Rápido por Ônibus, mas vai entregar, quando ficar pronta, a pesquisa de OD (Origem e Destino) domiciliar. A pesquisa Origem e Destino é uma investigação sobre o padrão de viagens que as pessoas fazem diariamente numa região. Além da informação de origens e destinos, a pesquisa também levanta os motivos e os modos de transporte dessas viagens. É um trabalho muito caro, que tem de ser feito por 12 meses, todos os dias e meses do ano, para sentir as sazonalidades de cada deslocamento.

Por isso o Banco resolveu contratar e entregar ao governo de Santa Catarina essa preciosidade, por entender que, sem a OD, nenhuma proposta será tecnicamente resolvida. De pronto, a imprensa lembra do Plamus, realizado há quase uma década, também um trabalho técnico e caro, que nunca saiu do papel e que, agora, pelo jeito, vai ter algumas soluções sendo estruturadas.

A RM da Grande Florianópolis, já escrevi aqui, precisa da união de todos os prefeitos e não que cada uma faça a sua parte sozinho. Olha o que está ocorrendo na Beira-Mar Continental e de Barreiros: São José recebeu a licença ambiental para dar início, mas Floripa está atrasada com o processo e se uma não fizer, a obra tem seu significado diminuído. Precisamos de obras metropolitanas estruturantes e, nesse caso, o papel central é do governo de Santa Catarina que deve coordenar e financiar o processo, como está iniciando com esse do BRT.

(ND, 22/02/2025)

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