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Fotografia de uma mesa de conferência em um ambiente fechado, com três homens sentados lado a lado. À esquerda, um homem de camisa azul claro gesticula com a mão direita enquanto fala ao microfone. Ao centro, um homem de barba branca, óculos e terno escuro observa atentamente. À direita, outro homem, de cabelo escuro e paletó azul marinho, mantém expressão séria. Sobre a mesa coberta com uma toalha preta, há diversas garrafas de água mineral e taças de vidro, algumas vazias. Ao fundo, uma tela de projeção exibe parte de uma apresentação colorida e uma cortina bege completa o cenário. Um auxiliar de evento aparece parcialmente à esquerda, próximo à mesa.

Foto: Scarduelli Comunicação

Com a presença e o posicionamento do prefeito Topázio Neto e do secretário estadual de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos, Paulinho Bornhausen, o Floripa Sustentável realizou nesta segunda-feira (25) o último Almoço Estratégico deste ano com o tema ‘Espaço da Penitenciária – Cidade da Cultura, Esporte e Entretenimento integrada à Bacia do Itacorubi’. Com uma plateia de 80 pessoas composta por representantes de entidades da comunidade, secretários municipais, técnicos e especialistas, o Floripa Sustentável abriu publicamente o debate sobre a destinação do espaço de 170 hectares (equivalente a 17 campos de futebol) da Penitenciária da Agronômica, que deverá ser desativada pelo Governo do Estado até o final de 2026.

O prefeito Topázio Neto elogiou a iniciativa do Floripa Sustentável e afirmou que é exatamente isso que ele e sua equipe desejam: “Queremos desenhar o novo espaço da Penitenciária com a sociedade e não para a sociedade, é uma tarefa para todos os setores da comunidade”.

Já o secretário Paulinho Bornhausen, que recebeu a incumbência do governador Jorginho Mello de articular esse tema, defendeu “a criação de uma Cidade da Cultura, com todos os significados que isso possa ter. É na Cultura que Florianópolis vai fazer a diferença, assim como na Economia Criativa. A área da Penitenciária poderá ter equipamentos culturais, de lazer, esporte e entretenimento, mas todos terão que ter como base a Cultura que definirá a cidade que seremos no futuro”.

Para o coordenador geral do Floripa Sustentável, Roberto Costa, “nosso movimento, integrado por 45 entidades da comunidade catarinense, cumpre mais uma vez seu papel de trazer a público os grandes temas da cidade. Foram apresentadas diversas ideias que farão, com certeza, parte do planejamento desse novo espaço e aqui reforçamos o fundamental trabalho conjunto do Governo do Estado, da Prefeitura e das entidades representativas para realizar o melhor projeto possível”.

Antes do painel com a participação do prefeito Topázio Neto e do secretário Paulinho Bornhausen, foram feitas duas apresentações técnicas sobre a área na Agronômica. O primeiro a falar foi o ambientalista Ike Gevaerd, da Biosphera Ambiental, que fez uma ‘Contextualização do Espaço da Penitenciária com o Parque do Mangue do Itacorubi e Estuário Fritz Müller’.

“Dar um novo destino ao espaço da Penitenciária vai além do complexo em si. Ela propõe um elo de ligação entre dois importantes bairros da cidade: Agronômica e Itacorubi. Atualmente, o Parque do Manguezal do Itacorubi/Estuário Fritz Müller é um espaço de grande valor ambiental que sofre com a falta de acessibilidade e de integração entre as comunidades que o cercam. A ideia é que ele seja um elemento de conexão, estabelecendo uma rota de mobilidade sustentável entre os bairros e outras áreas importantes da cidade como a Ponta do Coral e o futuro Parque Marina da Beira Mar Norte”, argumentou Ike Gevaerd.

A outra apresentação técnica foi feita pelo secretário municipal de Planejamento e Inteligência Urbana, Michel Mittmann, que abordou os ‘Instrumentos do Plano Diretor como Potencializadores para uma Proposta para a Penitenciária’. O novo Plano Diretor da cidade foi aprovado na Câmara e depois sancionado pelo prefeito Topázio Neto em maio de 2023.

O secretário Michel Mittmann fez uma ampla explanação e afirmou que o espaço da Penitenciária tem que fazer parte do conceito de “fazer uma cidade”, com “as diretrizes de centralidades e compactação de áreas sustentáveis”. Para ele, “precisamos lembrar que esse é o último espaço entre o Morro e o Mangue” e enumerou os incentivos que constam das chamadas ADIs, as Áreas de Desenvolvimento Incentivadas, que constam do novo Plano Diretor. Mittmann colocou ainda a possibilidade de implantação de Habitação Social naquela área, dentro da Política Integrada de Interesse Social também contemplada no Plano.

(Assessoria de Imprensa Floripa Sustentável, 25/11/2024)

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