As entidades que monitoram as obras do esperado Contorno Viário da Grande Florianópolis já trabalham com o cenário de um novo atraso. A via alternativa que era prevista no contrato de concessão inicialmente para 2012 atrasou, e o último acordo com a Arteris tem até o final de 2023 como o prazo de conclusão dos trabalhos, cronograma que é mantido pela concessionária.

Entretanto, após o rompimento de contrato com a empreiteira Azevedo & Travassos, quem monitora o empreendimento já teme um novo atraso. Seria o oitavo.

A empreiteira que saiu era responsável pelo local mais delicado da obra: os trevos de interseção da futura rodovia com a BR-101 Sul e com a BR-282, além de 9,6 quilômetros de pistas duplas.

O senador Esperidião Amin (PP) mostra preocupação com o ritmo de retomada:

— Não sabemos quando retorna e em que ritmo retorna — diz o Amin.

—  É uma preocupação sim. É um cenário que, se atrasar, que seja um prazo curto de dois ou três meses — afirmou Leodegar Tiscoski, vice-presidente do COMDES ( Conselho Metropolitano para o Desenvolvimento para a Grande Florianópolis).

O assunto foi discutido no Conversas Cruzadas desta quinta-feira (6), ouça: