Ponto principal de uma polêmica que arrastou nos últimos anos no Sul da Ilha, em Florianópolis, o emissário submarino para o lançamento do esgoto tratado no mar foi retirado do projeto pela Casan. Com a suspensão das licenças ambientais para a obra da estação de tratamento do Rio Tavares, a companhia partiu para outras possibilidades, e afastou, neste momento, a possibilidade de fazer o equipamento que ficaria na altura do Novo Campeche.

As palavras são do presidente da Casan, Laudelino Bastos: “A questão do emissário foi uma discussão de todos os pontos de vista. As oponiões emitidas sobre o assunto foram externadas tanto por políticos, ambientalistas e outras lideranças. Esta possibilidade foi afastada neste momento”.

Bastos, entretanto, que a opção voltará a ser analisada no futuro por conta da limitação na Ilha para a emissão dos efluentes, que é o esgoto tratado. Ele acredita que “vamos precisar do emissário no futuro”, e afirma que as solução previstas hoje não preveem mais o equipamento. A licença protocolada nos órgãos ambientais prevê que o efluente tratado será lançado na Baía Sul.

O que é

emissário submarino é uma tubulação com cerca de um metro de diâmetro que despejaria o efluente a cerca de 5,5 quilômetros da costa e a uma profundidade de 35 metros. O projeto chegou a ser judicializado e aguardava aprovação do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), que só concedeu licença até então para a estação de tratamento. A parte que avançaria debaixo do mar aguardava estudos técnicos.