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A Associação da Feira da Maricota recebeu mais uma proposta normativa para que o evento seja mantido no canteiro central da avenida Paulo Fontes. A alternativa foi apresentada em reunião no gabinete do prefeito na tarde desta terça-feira e seria submetida em seguida aos demais artesãos.
A proposta incluiu a liberação da comercialização de gastronomia e maior flexibilidade para a montagem das barracas. Também foi feita, como uma espécie de bônus, a oferta de liberação do mesmo espaço no domingo – além de um trecho adicional na rua Francisco Tolentino, ao lado do Camelódromo – para a realização da feira.
Da alternativa anterior, a diferença está na liberação das barracas de alimentos, ainda que restritas a determinados setores. O canteiro da avenida foi dividido em três setores: 1, da praça da Alfândega ao início do Mercado; 2, da frente do Mercado até o final do Terminal de Integração do Centro (Ticen); 3, a partir do Ticen, em direção às pontes. A gastronomia só pode ocupar as áreas 1 e 3.
As barracas de artesanato podem ocupar os três setores, desde que, em razão da acessibilidade (representada na imagem pela faixa rosa), respeitem fila única nas áreas 1 e 2 e não sejam montadas nos locais de passagem de pedestres, delimitados pelas faixas de segurança. No setor 3, as barracas podem ser montadas em fila dupla.
A Feira da Maricota poderá começar apenas a partir do meio-dia, mas a montagem da estrutura das barracas deve começar às 6h30. Todas já estarão erguidas quando os artesãos chegarem, entre 10h30 e 12 horas, para entrar com as mercadorias.
Essas alterações não são definitivas: devem respeitar um período máximo de 90 dias, até que a Câmara Municipal estude e aprove alterações na lei urbana, de modo a autorizar a realização da feira naquele local. Nesse período, todos os expositores devem regularizar sua situação diante da Secretaria Executiva de Serviços Públicos (SESP).
Além dos representantes da Associação da Feira da Maricota, participaram da reunião a chefe de gabinete do prefeito, Grasiele Xavier de Ávila, o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SMDU), Marcelo Martins, o secretário de Mobilidade Urbana, Vinícius Cofferri, o secretário da SESP, Wilson Vergílio Rabelo, o superintendente do Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis (IGEOF), Paulo Henrique Ferreira, e o subprocurador-geral do Município, Ricardo Graciolli Cordeiro.
(Prefeitura de Florianópolis, 09/08/2016)
