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Seminário propõe programa de ações conjuntas de compostagem, o “Floripa Composta”

O Grupo Interinstitucional de Gestão de Resíduos Sólidos (Girs) promoveu na tarde desta quarta-feira (28) na CDL de Florianópolis o seminário “Transformando Resíduos Orgânicos em Vida Saudável”, onde foi discutida a ideia de integrar todas as ações existentes de entidades, ONGs, órgãos públicos e voluntários para formalizar o programa “Floripa Composta”, destinado a incrementar o tratamento de resíduos orgânicos via compostagem evitando seu descarte em aterro sanitário.

Pelas contas aproximadas de tudo o que é feito atualmente, só em Florianópolis são compostadas cerca de 800 toneladas/mês. O tamanho do potencial de crescimento pode ser medido pelo volume que atualmente é destinado ao terro, de cerca de 450 toneladas/dia, segundo o diretor da empresa Oeko, João Carlos de Godoy, um dos palestrantes do dia.

Existe inclusive a possibilidade desse projeto receber uma chancela do Ministério do Meio Ambiente através da concessão de um selo, valorizando as ações de compostagem de resíduos orgânicos em Florianópolis. Seguindo Godoy, o que precisa acontecer é um esforço no sentido de organizar todas as iniciativas que já existem na cidade.

IPTU Verde

Uma das apresentações do seminário foi do Presidente da Comcap, Marius Bagnati, que enumerou todas as ações feitas com interferência direta da empresa em parceria com a Secretaria de Serviços Públicos da PMF, Ministério da Agricultura e Pesca e também a CDL de Florianópolis. Bagnati citou a inclusão da feira de orgânicos no Viva a Cidade, o envolvimento direto das comunidades e o fortalecimento do uso de orgânicos na merenda escolar da rede municipal de ensino, que, segundo ele, já alcança cerca de 35%.

Bagnati também informou que está em andamento um estudo sobre um projeto chamado IPTU Verde, que poderá conceder descontos de IPTU para terrenos que comprovadamente sejam para agricultura orgânica.

Os cases apresentados foram sobre ciclo de matéria orgânica com Destino Certo, as experiências de hortas comunitárias, Pátio Amigo e Quintais de Floripa, a Revolução dos Baldinhos com o Cepagro, a compostagem domiciliar com o Brotei e a biossegurança na compostagem com a empresa Procomposto.

Arte ao vivo

Uma integrante do movimento Pátios Coletivos, Maia Silva, fez uma produção artística que ela chamou de relatório gráfico, sintetizando tudo o que foi falado nas apresentações. “Isso garante um toque artístico ao evento e ao mesmo tempo se transforma numa identidade visual das propostas”, afirmou.

 

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