Comunidade do Porto da Lagoa reivindica permanência de área de lazer

Na terça-feira (10), moradores do Porto da Lagoa estiveram na Câmara de Vereadores de Florianópolis solicitando aos vereadores ajuda para tentar resolver o problema envolvendo um terreno do bairro, conhecido como campo do Palmerinha, que a mais de 40 anos vem sendo utilizado como área de lazer e que agora depois de uma decisão judicial de reintegração de posse torna o local uma área privada. O espaço era utilizado por associados há mais de 25 e foi considerada área verde de lazer pelo poder público desde 2006.

De acordo com Izaias Bittencourt cerca de 150 atendidas pela escolinha e durante toda semana existem atividades para os moradores da comunidade.

O Vereador Renato Geske relatou que já entrou em contato com o procurador do município e com o advogado do proprietário do terreno. O parlamentar irá entrar com um requerimento solicitando a compra da área por parte da Prefeitura de Florianópolis para que o espaço fique para o uso da comunidade do Porto da Lagoa.

O terreno de oito mil metros quadrados é alvo de batalha judicial que dura 25 anos. A área pertencia a um grupo de sócios. Em 1962 foi cedida ao clube.

Em 1987 houve a primeira tentativa de reintegração de posse. Abaixo-assinados foram usados pela comunidade para tentar garantir o direito de ficar no local.

Em fevereiro desse ano, no entanto, a comunidade perdeu na Justiça o direito de usar o espaço. No local também são realizados projetos sociais e atividades de lazer.

Neste ano, o clube Palmeiras completa 50 anos. Localizado na Rodovia Vereador Osni Ortiga, o campo do Palmeirinhas se tornou tradicional na região com as peladas, além das atividades esportivas e sociais.

(CMF, 11/04/2012)