O futuro da cidade
07/02/2011
Projeto Lontra
07/02/2011

Violência e estatísticas

Que a violência é crescente e preocupa não há o que contestar. A insegurança faz parte das conversas em qualquer roda social e, independentemente da classe social, todos têm uma história para contar sobre o assunto. Porém, quando os fatos isolados podem ser acompanhados de estatísticas, eles revelam que a situação é muito mais grave. De acordo com o levantamento feito pelos próprios jornais do Grupo RBS em Santa Catarina, a cada oito horas uma pessoa é assassinada no Estado. Nos últimos 35 dias, uma média de 2,9 homicídios foi registrada. Um número maior do que a média histórica catarinense, que era, até então, de 2,5 ao dia.

A concentração dos crimes se encontra no Litoral e, a maioria, relacionada com brigas e discussões banais. As mortes relacionadas com o tráfico de drogas estão em segundo lugar no ranking.

A facilidade com que alguém consegue uma arma de fogo, a falta de perspectivas econômicas e a impunidade são alguns dos fatores que explicam este crescente massacre. Prova de que as políticas públicas precisam ser eficazes não somente na repressão aos criminosos, mas no efetivo desenvolvimento social, capaz de proporcionar bem-estar com uma renda digna. Passam por isso uma educação de qualidade, geração de empregos, legislação mais severa e um envolvimento da sociedade na cobrança de seus direitos.

Tarefa árdua, complexa, de longo prazo, mas obrigatória. Caso contrário, cada vez mais pessoas terão as próprias histórias misturadas com as estatísticas de violência.

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1 Comentário

  1. Renata disse:

    Olá!
    Gostaria de saber se vocês tem alguma relação dos bairros mais violentos de Florianópolis.
    Aguardo, obrigada!

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