Fatma divulga relatório de balneabilidade nº 11 da temporada 2009/2010

Neste Relatório Número 11 (onze) foram observados 63 pontos impróprios dos 194 amostrados em nosso litoral. Já na capital 24 pontos impróprios dos 64 amostrados. Totalizando uma impropriedade de 32,47% no estado e 37,50% na capital. Veja aqui o relatório de balneabilidade nº 11 da Fatma (arquivo no formato PDF).

Águas próprias para banho
A fama que as praias do Sul da Ilha têm de ser limpas não é propagada só pelos banhistas. No último boletim sobre balneabilidade da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), a região apresentou um ponto, entre sete, impróprio para banho. No Pântano do Sul, perto da foz do Rio Sangradouro.

O relatório foi divulgado sábado. O número de pontos poluídos no Litoral de Santa Catarina subiu de 55 para 63. Dos 64 locais analisados em Florianópolis, 24 tiveram índice sanitário reprovado. No último boletim, divulgado em 12 de fevereiro, eram 21 pontos não recomendados.

Mais de 32% das amostras de água coletadas pela Fatma, nos 500 quilômetros da faixa litorânea do Estado, apresentaram qualidade sanitária abaixo do recomendado. Em Barra Velha, Litoral Norte, os quatro pontos analisados estavam impróprios.

Palhoça e Biguaçu, na Grande Florianópolis, e Piçarras, Itapoá e Itajaí, no Litoral Norte, não tiveram local não indicado para o banho.

A Fatma identifica os locais com placas de “própria”, em verde, e “imprópria”, em vermelho.

(DC,22/02/2010)

Recomendações da Fatma

A FATMA divulgou neste sábado, dia 20/02, o 11º Relatório de Balneabilidade do Litoral Catarinense, dando sequência à série de relatórios referentes à temporada 2009 /2010. O levantamento contém a situação atualizada de 175 dos 193 pontos amostrados nos mais de 500 quilômetros do litoral catarinense

A FATMA alerta aos banhistas em relação à qualidade sanitária da água para banho, evitando locais de chegada de águas de características duvidosas, rios e valas. Atentar para presença de odores, materiais flutuantes, formação de espumas e ou presença de película de óleo. A contaminação chega as praias conduzidas por estas águas, o trecho de praia que estes aportes pode contaminar dependerá da concentração de pessoas na bacia hidrográfica, do atendimento publico da rede de coleta e tratamento de esgoto, sistemas individuais de tratamento com dimensionamento e manutenção compatíveis com o número de usuários, fisiografia do lugar precipitações pluviométricas, variação das marés entre outros.

Importante reforçar que o valor da contaminação encontrado tem relação com a quantidade e intensidade de águas contaminadas que chegam ao mar, a ocupação, notadamente nos meses de verão e em especial a capacidade de renovação das águas do local amostrado, sistemas fechados como por exemplo lagoas tem maior dificuldade de retorno as condições de atendimento a legislação.

Relatório de Balneabilidade

Para classificação da condição do ponto são consideradas as cinco últimas coletas semanais consecutivas, ensaiadas em laboratório por 24 horas. O ponto é considerado impróprio, quando em mais de 20% de um conjunto de amostras coletadas nas últimas cinco semanas anteriores no mesmo local, a densidade da bactéria Escherichia coli for superior a 800 NMP por 100ml ou quando, na última coleta, o resultado for superior a 2000 Escherichia coli por 100 mililitros.

O monitoramento abrange 27 municípios, num número de 107 Balneários e/ou Praias que de acordo com suas características pode-se amostrar um único ponto ou vários pontos. Praias com adensamentos populacionais grande, locais de pequena renovação hídrica, número de valas, rios ou riachos aportando à praia leva a um maior número de pontos amostrados.

(Fatma, 20/10/2010)