Caio Luiz de Carvalho ministra palestra no Ecatur 2009
09/06/2009
Projeto Futurus marca visita do Ministro de C&T ao Sapiens
09/06/2009

Parque de diversão é interditado por falta de segurança em Florianópolis

O parque de diversões instalado na praça do bairro Trindade, em Florianópolis, onde ocorre a 152ª Festa da Santíssima Trindade, conhecida como Festa da Laranja, foi interditado na noite desta segunda-feira por falta de segurança.

A reportagem do jornal Hora de Santa Catarina flagrou, na noite de domingo, brinquedos sustentados por uma pilha de madeira, muros de proteção com altura insuficiente e extintores de incêndio em locais de difícil acesso. O parque funcionou no domingo sem a autorização do Corpo de Bombeiros, que indeferiu o pedido por falta de segurança.

— Me surpreendi quando soube que esse parque estava funcionando. As bases de madeira não suportam o peso dos brinquedos, que podem virar. Os muros de proteção são menores que o solicitado por lei, não há sistema de energia elétrica adequada, o que pode ocasionar um acidente grave, há poucos extintores de incêndio e os que existem, estão locais sem sinalização. O terreno também não é adequado para instalar um parque, devido aos desníveis. O local não poderia estar funcionando e quem utilizar os brinquedos, corre risco — explicou o capitão Christiano Cardoso, do Corpo de Bombeiros.

Delegado teria dado autorização de funcionamento

Assim que recebeu o laudo dos bombeiros, às 18h desta segunda, o delegado Rodrigo Falck Bortolini mudou seu posicionamento e interditou os brinquedos. Na última quarta-feira, o delegado assinou uma autorização de funcionamento sem verificar o local, com base em um laudo do engenheiro José Olinto Faccio, apresentado pelo dono do parque, Fabrício Pereira. Segundo ele, o documento é válido para a autorização.

— Autorizei porque confiei no engenheiro. O laudo dos bombeiros não é necessário para este caso. Mas a situação mudou depois que recebi o flagrante da reportagem. Até então, tudo estava correto. O parque só pode voltar a funcionar quando estiver regular de acordo com as normas do Corpo de Bombeitos — disse.

Se a ordem policial for descumprida, Fabrício responderá por crime de desobediência, sendo penalizado com multa ou prisão. O delegado informou que deve ser aberto um inquérito para investigar o laudo emitido pelo engenheiro.

Engenheiro assinou laudo sem ver o parque

Por telefone e nervoso, o engenheiro José Olinto Faccio informou que assinou o laudo na última terça-feira, mas que não viu o parque montado. Ele explicou que o dono do parque prometeu cumprir as normas exigidas e não utilizar nas bases, pedaços de madeiras sem os tamanhos corretos.

— Mas alguém morreu? Então para quê fazer esse alarde? Tudo o que estiver fora da lei vai ser providenciado o quanto antes, para que o parque volte a funcionar — disse.

O responsável pelo funcionamento do parque disse que os documentos estão em dia e que funcionou no final de semana com base na autorização da Polícia Civil. Depois da interdição, ele não quis conversar com a reportagem.

A coordenação da Festa da Santíssima Trindade contratou o parque de diversões com base nos documentos apresentados e informou que está tomando as medidas para que ninguém seja prejudicado ou corra risco durante a festa.

(Alessandra Toniazzo, DC, 09/06/2009)

mm
Monitoramento de Mídia
A FloripAmanhã realiza um monitoramento de mídia para seleção e republicação de notícias relacionadas com o foco da Associação. No jornalismo esta atividade é chamada de "Clipping". As notícias veiculadas em nossa seção Clipping não necessariamente refletem a posição da FloripAmanhã e são de responsabilidade dos veículos e assessorias de imprensa citados como fonte. O objetivo da Associação é promover o debate e o conhecimento sobre temas como planejamento urbano, meio ambiente, economia criativa, entre outros.

0 Comentários

  1. maria de lourdes gesing disse:

    pois é , se ninguém morreu porque fazer todo este alarde foi o que disseram na reportagem acima.Este é o problema no Brasil primeiro se espera para os desastres acontecerem para depois dizerem que foi uma fatalidade.Srs. Engenheiros será que já não está na hora de fazer a coisa certa.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *