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Orientações gerais à população sobre as cinzas do vulcão Puyahue

Desde o mês de junho de 2011, o Vulcão Chileno Puyehue, componente do complexo vulcânico Puyehue-Cordón Caulle, entrou em processo de erupção, expelindo para a atmosfera grande quantidade de material particulado (cinzas e fuligem) que, ao serem conduzidos pelas correntes de ar, afetaram vários países da América do Sul.

O processo continuado de atividade vulcânica do Puyehue, liberou nos últimos dias mais material particulado para a atmosfera, provocando a deposição de sedimentos nos estados do Rio Grande do Sul e litoral de Santa Catarina, podendo ser observado pelos moradores de Florianópolis e região, na forma de uma névoa de cor cinza e pelo depósito de uma fina camada esbranquiçada de cinzas sobre a vegetação, edificações e automóveis.

Os elementos químicos que compõem as cinzas vulcânicas são variáveis, sendo que as primeiras análises das cinzas vulcânicas expelidas pelo vulcão Puyehue, mostrou que o seu principal componente é a sílica.

Os danos à saúde das pessoas dependem muito do tipo e da concentração dos elementos químicos presentes nas cinzas vulcânicas, sendo esse fator altamente variável em função da altitude em que se encontra a nuvem vulcânica, a sua dispersão pelos ventos e a diluição dos seus componentes pelas chuvas, dificultando, na maioria dos casos, as formas de se prever o impacto desse fenômeno nas populações atingidas.

Apesar do momento atual não apresentar problemas graves à saúde, as pessoas mais vulneráveis aos impactos causados pela poluição atmosférica, tais como os cardiopatas, portadores de asma, rinite, enfizema, bronquite, crianças, idosos, devem tomar alguns cuidados básicos como forma de prevenção a qualquer tipo de agravo.

Dessa forma, deve-se observar os seguintes passos:

Tome pelo menos 2 litros de água por dia, para manter-se permanentemente hidratado. A ingestão de líquidos auxilia a reduzir os riscos de doenças em pessoas expostas à névoa seca. Essa já é uma recomendação comum, que deveria fazer parte da rotina diária das pessoas, porém deve ser observada com maior rigorosidade, especialmente enquanto persistir a exposição às cinzas vulcânicas;

Fazer esforços físicos na medida do que for necessário, principalmente se estiver em área exposta à névoa seca e se estiver incluído nos grupos mais vulneráveis à poluição do ar;

Portadores de doenças do trato respiratório e de cardiopatias devem redobrar a atenção no uso de seus medicamentos de costume e seguir as recomendações médicas para que os sintomas não aumentem e a doença não se agrave;

Portadores de rinite, bronquite e enfisema devem seguir o uso de medicamentos rotineiros de controle das enfermidades para que os sintomas não se acentuem;

Pessoas que usam lentes de contato ou que tenham recentemente passado por cirurgias oftalmológicas podem ter aumentado o risco de lesão pela exposição à poluição atmosférica. De maneira geral, as pessoas devem ficar atentas com o maior ressecamento dos olhos e procurar auxílio médico se observarem vermelhidão ou se sentirem ardência ou coceira anormal nos olhos.

As cinzas vulcânicas serão provavelmente dissipadas nos próximos dias, assim como os possíveis efeitos à saúde pública serão passageiros.

Mesmo assim, em caso de necessidade e na observação de algum dos sintomas acima descritos, a população deverá procurar atendimento médico no Centro de Saúde mais próximo.

(PMF, 21/10/2011)

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