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Indicadores municipais são debatidos em seminário da Rede Ver A Cidade Florianópolis

Seminário sobre os indicadores ambientais, urbanos e fiscais de Florianópolis

Anita Pires e Hans Michael van Bellen na abertura do Seminário. Foto: Cristina Gallo

Pesquisadores, especialistas e representantes do governo municipal e da sociedade participaram nesta terça (22/05) na UFSC do Seminário sobre Indicadores Ambientais, Urbanos e Fiscais de Florianópolis, organizado pela Rede Ver a Cidade, coordenada pela Associação FloripAmanhã. 

O objetivo foi apresentar a Rede Ver A Cidade Florianópolis, mostrar o trabalho que vem sendo realizado e sensibilizar a comunidade acadêmica sobre monitorar e analisar os indicadores. Este trabalho é prévio ao lançamento do Relatório Anual de Progresso dos Indicadores (RAPI) 2018, que será realizado em breve. Além disso, a Rede também quer buscar parceiros para contribuir com a análise de temas como água, saneamento e drenagem, gestão de resíduos, ordenamento territorial, educação, segurança, saúde, transparência, entre outros.

“Estamos aqui para chamar outras universidades, especialistas e pesquisadores para fortalecer a qualidade dos indicadores, que muitas vezes são frágeis. Com os indicadores é possível medir a qualidade dos serviços oferecidos pelo poder público, por isto é fundamental a participação da prefeitura”, disse a presidente da Associação FloripAmanhã, Anita Pires, na abertura do encontro. De acordo com ela, com os indicadores será possível promover a sustentabilidade e criar políticas públicas mais eficazes.

Seminário sobre os indicadores ambientais, urbanos e fiscais de Florianópolis

O Coordenador do Observatório da Sustentabilidade e Governança e professor da UFSC, Hans Michael van Bellen, apresentou os indicadores ambientais, Urbanos e fiscais de Florianópolis. A ideia é discutir os dados junto com a sociedade e depois levar ao poder público aquilo que a população deseja”, esclarece. A Rede vem realizando a coleta dos indicadores desde 2016 (faça download do Relatório Anual de Progresso dos Indicadores – RAPI 2017). Já foi realizada uma pesquisa de opinião pública, onde se trabalhou não apenas com a realidade, “mas foi possível trabalhar a percepção que as pessoas têm dessa realidade”, diz Hans. Por último será feita a avaliação das políticas públicas, se o que a prefeitura está implementando está dando certo ou não.

A presidente da FloripAmanhã solicitou a participação de todos para tocar o projeto Rede Ver a Cidade, já que o programa foi extinto pelo BID e pela Caixa Econômica Federal. “Não há verbas, mas a sociedade está mais mobilizada. A UFSC, por exemplo, pode trabalhar os indicadores nos cursos, como já vem fazendo com alunos de doutorado. Vamos continuar e queremos a contribuição dos pesquisadores e especialistas. Precisamos da universidade, a cidade precisa urgente do saber da universidade”, diz Anita. Inclusive a Rede Ver a Cidade Floripa vai propor à Prefeitura de Florianópolis que a UFSC faça a capacitação de técnicos de carreira de diversas secretarias municipais para o trabalho de monitoramento e qualificação de indicadores. A proposta foi um dos encaminhamentos da Assembleia Geral Ordinária da Rede, realizada no início do mês de maio.

Saiba mais sobre Rede Ver A Cidade Florianópolis

A Rede uma organização independente e apartidária, criada para acompanhar, de forma técnica e imparcial, o desempenho de Florianópolis em questões que impactam sua sustentabilidade e a qualidade de vida dos moradores.

O objetivo é consolidar uma cultura de monitoramento sistemático, técnico, com visão sistêmica da cidade, de modo a elevar o nível do debate público e auxiliar governos e sociedade a estabelecer e seguir prioridades claras e mensuráveis para a sustentabilidade.

A Rede fazia parte de um programa do Banco Interamericano de Desenvolvimento e da Caixa Econômica Federal, que foi extinto. Agora ele é tocado pela Associação FloripAmanhã e parceiros, voluntariamente. Na composição da Comissão Executiva da Rede Ver a Cidade de Florianópolis estão a associação FloripAmanhã (Presidência), a Universidade Federal de Santa Catarina (Vice-Presidência Técnica) e a RIC TV Record (Vice-Presidência Administrativa). A Rede também possui Grupos Estratégicos: o GE de Monitoramento é coordenado pelo Observatório Social de Florianópolis, o de Competitividade, pela FIESC, GE de Inteligência pela UFSC, e Comunicação pela RIC TV Record.

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Assessoria de Comunicação FloripAmanhã
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