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Floripa: encontro internacional debate ensino e acessibilidade de pessoas cegas

A partir desta segunda (10), até sexta (14), 38 pesquisadores do Reino Unido e do Brasil participam do workshop internacional para a criação de infraestruturas acessíveis para mobilidade e educação de pessoas cegas, que ocorre em Florianópolis. Serão 19 pesquisadores brasileiros e outros 19 britânicos. Eles reúnem experiências voltadas para as áreas de biomedicina, elétrica, mecânica, reabilitação, engenharia civil, ciência da computação, tecnologia da informação, tecnologia assistiva, automação, design e terapia ocupacional ou fonoaudiológica.

Entre os pesquisadores internacionais que comandarão o evento estão Marion Ann Hersh, professora e pesquisadora do Departamento de Engenharia Biomédica da Universidade de Glasgow, da Escócia; Helen Petrie, professora de Interação Humano-Computador do departamento de Ciência da Computação da Universidade de York, na Inglaterra; e Stephen Brewster, professor do departamento de Ciência da Computação da Universidade de Glasgow, da Escócia.

Alejandro Rafael Garcia Ramirez, professor e pesquisador do Mestrado em Computação Aplicada da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), de Santa Catarina; Marcelo Gitirana Gomes Ferreira, professor do departamento de Design da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc); e Robert Christian Mortimer, coordenador técnico do Centro de Tecnologia Assistiva de São Paulo e do Instituto de Assistência a Pessoas com Deficiência Visual são os pesquisadores sêniores que respondem pela equipe brasileira do evento.

O foco do encontro será melhorar a capacidade dos investigadores em início de carreira para a realização de pesquisas sobre infraestruturas acessíveis para educação e mobilidade para pessoas cegas, assim como projetar infraestruturas acessíveis para contextos locais, particularmente no Brasil, além de organizar redes e outros links que levem as propostas a alcançarem oportunidades de financiamento. Para isso serão realizadas palestras, painéis de discussão, trabalhos de design de equipe, seções de colaboração, brainstorms e discussões em grupo.

– A educação e a mobilidade são muito importantes para o acesso ao emprego de pessoas cegas. Além disso, pessoas cegas experimentam barreiras significativas para a participação igualitária na educação e para a mobilidade segura. O crescente reconhecimento da relevância da inclusão social de cegos e outras pessoas com deficiência torna o workshop particularmente oportuno -, aponta Alejandro Rafael Garcia Ramirez.

Todos os pesquisadores participantes do workshop tiveram todas as suas despesas, incluindo viagens internacionais e locais, acomodações e refeições, cobertos pelo evento, financiado pelo British Council e Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). O encontro ocorrerá no auditório do Campus da Univali, localizado às margens da SC-401, no bairro Saco Grande.

(Tudosobrefloripa, 09/12/2018)

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