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Transporte marítimo de Florianópolis: empresário ainda terá que fabricar embarcações
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Catamarãs na ligação Ilha-Continente: empresário ainda terá que fabricar embarcações

Da coluna de Anderson Silva (DC, 07/11/2018)

Dono da empresa responsável por operar os catamarãs do projeto de transporte marítimo de Florianópolis, Raul Machado admite que ainda precisa resolver um problema para atender ao prazo estabelecido pelo Estado de ter o projeto em funcionamento na ligação Ilha-Continente até o começo de 2019.

O problema da parte dele, neste momento, está na montagem dos barcos. Os dois que ele tinha foram vendidos. A previsão do contrato é de que a dupla de embarcações faça o trajeto diário entre a Ponte de Baixo, em São José, e o Centro. Mas só um deles deve ficar pronto até janeiro. O outro somente no final do primeiro mês de 2019. Os catamarãs terão 190 lugares cada. O empresário é dono da BB Barcos, fabricante do veículo.

Machado questiona a falta de integração entre as embarcações e o sistema de transporte coletivo, como publicado na coluna de ontem. Segundo ele, há negociações em andamento com o Consórcio Fênix para a implantação de uma linha de ônibus circular entre o Terminal Integrado do Centro (Ticen) e o trapiche atrás da passarela Nego Quirido.

A mesma informação veio do secretário de Mobilidade Urbana da Capital, Marcelo Silva, terça, durante entrevista ao colega Mário Motta na CBN Diário: “o edital de licitação de 2014 me dá a prerrogativa de ampliar, extinguir ou criar novas linhas também. Então se tivermos o transporte marítimo, não há impossibilidade nenhuma de eu criar uma linha circular passando próximo ao local, pegando aqueles passageiros e trazendo para o terminal de integração. A prefeitura tem essa prerrogativa”.

Para o empresário dono das embarcações, o valor pago pelo usuário que sair de São José para entrar na Ilha será menos do que os R$ 35,40 calculado pela coluna: “tipo R$ 24”, disse ele. Mas, para isso ocorrer, será necessária a integração tarifária. Machado ainda pretende instalar bases para passageiros em outros pontos de São José e Palhoça. O assunto será discutido com as prefeituras das duas cidades.

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