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Evento nacional discute em Florianópolis mudanças climáticas em zonas costeiras

Pesquisadores e professores de todo o país estarão reunidos na sede da Epagri, em Florianópolis, entre os dias 10 e 12 de abril, para o IV Workshop sobre Mudanças Climáticas em Zonas Costeiras: Monitoramento e Modelagem. O objetivo é fomentar e consolidar pesquisas que visem o monitoramento e modelagem climática regional em áreas costeiras no Brasil. A Epagri é detentora de uma das mais completas e modernas redes de monitoramento da maré do país, com nove estações maregráficas instaladas desde Itapoá, no Norte do Estado, até Passos de Torres, no Extremo-Sul.

O evento é promovido pela Subrede Zonas Costeiras da Rede Clima e pelo Sistema de Monitoramento da Costa Brasileira (SIMCosta), com apoio da Epagri. Ao reunir professores e pesquisadores que atuam na área, o workshop busca tornar mais eficaz e eficiente o binômio observação-modelagem climática em zonas costeiras do Brasil. Além de permitir o compartilhamento de conhecimento e experiências, o evento é um espaço para busca de tecnologias e iniciativas inovadoras.

Na programação, palestras e apresentações orais de representantes de programas de governo e de projetos de pesquisa na área. Ao final do segundo dia, haverá discussão do binômio observação-modelagem, para formulação de ações integradas. No terceiro dia, serão formados dois grupos de trabalho que vão discutir as potencialidades e limitações do setor, apontando gargalos e gerando recomendações para contribuir com o avanço das pesquisas e ações. O evento também terá apresentação de trabalhos, na forma de painéis.

Monitoramento costeiro em SC

O monitoramento da costa catarinense vem sendo realizado desde 2012 pelo Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia da Epagri (Epagri/Ciram). Naquele ano, foi instalado o primeiro marégrafo, em Florianópolis, vinculado à um projeto de pesquisa. A partir de 2014, teve início a montagem da rede de monitoramento costeiro, que conta hoje com nove pontos monitorados (na Capital, Ilha da Paz, Itapoá, São Francisco do Sul, Balneário Camboriú, Imbituba, Laguna, Balneário Rincão e Passo de Torres). Além de marégrafos, também conta com duas estações meteorológicas e um correntômetro.

Todos os equipamentos são automáticos, lendo e transmitindo os dados de forma autônoma para a sede da Epagri/Ciram, em Florianópolis. Esses dados são qualificados e atualizados no site da instituição a cada hora, todos os dias do ano.

Dados do IBGE de 2016 mostram que cerca de 40% da população catarinense (2,7 milhões de pessoas) vivem na zona litorânea, que responde por 9% da área total do Estado. A região é responsável pela geração de 30% do Produto Interno Bruto, também de acordo com o IBGE.

Santa Catarina conta com dois portos entre os dez maiores do Brasil e quatro entre os 20 maiores. Em conjunto, estes portos reforçam a importância econômica da região, sendo que três deles (São Francisco do Sul, Itapoá e Imbituba) são parceiros da Epagri no projeto. A pesca também uma é atividade de importância econômica e social para Santa Catarina, além do turismo e da prática de esportes náuticos, atividades que são beneficiadas pelo serviço prestado pela Epagri/Ciram. A rede também é fundamental para gerar dados que embasam pesquisas realizadas pela Epagri ou outras instituições.

A rede de monitoramento costeiro de Santa Catarina foi instalada pela Epagri com recursos do Programa SC Rural, CNPq, Finep, Fapesc, entre outros.

Serviço
O quê: IV Workshop sobre Mudanças Climáticas em Zonas Costeiras: Monitoramento e ModelagemQuando: de 10 a 12 de abril
Onde: no auditório da Epagri, em Florianópolis (Rodovia Admar Gonzaga, 1.347, Itacorubi)

(sc.gov.br, 06/04/2018)

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