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Moradores protestam contra a poluição do rio Papaquara e região, em Florianópolis

O sol forte, com temperatura de 30º C, e a maré parada acentuaram o cheiro nauseabundo, a coloração escura e as manchas gordurosas no leito do rio Papaquara, na manhã deste domingo (5), durante manifestação contra a degradação da bacia hidrográfica do Ratones, Norte da Ilha.

Desde dezembro de 2016, volumosa carga de esgoto domiciliar, parte tratado pela Casan (Companhia Catarinense de Água e Saneamento) e parte despejada in natura diretamente à rede pluvial por moradores do entorno, atravessa a Estação Ecológica de Carijós e atinge o ecossistema estuarino das baías de Florianópolis. “Os rios da bacia estão morrendo. Com eles, os peixes, siris, camarões, jacarés e toda a vida que depende deste ecossistema estuarino estão desaparecendo”, alerta Gilberto Ribas, 50, representante da Associação dos Pescadores do Rio Ratones e da Confrem (Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas e dos Polos Costeiros Extrativistas Marinhos).

“Além dos danos à pesca e à maricultura, a poluição compromete a balneabilidade e o turismo nas praias de Jurerê, Daniela e do Forte e na orla de Sambaqui e Santo Antônio de Lisboa”, complementa João Manoel do Nascimento, 39, representante da Ufeco (União Florianopolitana de Entidades Comunitárias) no Conselho Municipal do Saneamento.

Além da Casan, Nascimento critica a omissão do ICMBio (Instituto Chico Mendes da Biodiversidade), órgão gestor da unidade de conservação federal de Carijós, e da Prefeitura de Florianópolis. “Falta fiscalização, poder de polícia contra os poluidores. Sabemos que a Casan melhorou o sistema de coleta e tratamento, mas ainda polui”, diz. A prefeitura, segundo o líder comunitário, é omissa em relação às construções irregulares com ligações clandestinas à rede pluvial, nas comunidades do entorno da bacia do Ratones.

Leia na íntegra em Notícias do Dia Florianópolis, 05/02/2017.

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