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Carnaval 2014: Câmara de Florianópolis discute opções para organização da festa

A audiência pública na tarde desta quinta-feira na Câmara de Vereadores de Florianópolis colocou em discussão a festa do carnaval de 2014. Três ideias foram mais debatidas: a prefeitura organizar o evento, pagando um cachê às escolas; a Liga das Escolas de Samba organizar e financiar; ou, a prefeitura pagar para a Liga organizar, como era feito até 2012.

O prefeito Cesar Souza Junior (PSD) negou verba para as escolas de samba organizarem o carnaval 2013, alegando falta de recursos. Para ele, os cerca de R$ 8 milhões necessários para pagar a festa poderiam ser obtidos com o empresariado. O vereador Afrânio Boppré (PSOL) disse na audiência, que tal medida deve ser olhada com cautela, para não transformar a festa em uma “Copa do Mundo”.

— Ao invés de fazerem as leis para o futebol, fazem para regular os patrocinadores — disse na tribuna.

Para o vereador Tiago Silva (PDT) a solução é passar todo o controle para a Liga. Com base no modelo carioca, a festa e o financiamento seria competência das escolas de samba. Para isso, elas precisariam promover eventos e arranjar meios para conseguirem dinheiro. Deste jeito, a prefeitura economizaria.

Um dos pontos levantados foi o repasse da passarela do samba para a Liga, que poderia organizar eventos e até alugar o local para arrecadar dinheiro. Em 2012, o prefeito disse ser simpático a esta proposta, porém precisava ver se era possível, juridicamente, fazer tal operação. O vereador Badeko (PSD), que propôs a audiência na Câmara, saiu satisfeito.

Ainda sem definição se terá carnaval ou não em 2014, todos os presentes ficaram surpresos por verem o plenarinho da Câmara de Vereadores quase lotado, nove meses antes do carnaval. Sinal que a falta da festa em 2013 alertou os carnavalescos.

Confira os pontos que serão entregues ao prefeito Cesar Souza Junior:

– Solicitar que o prefeito não reduza os valores de repasse para as escolas de samba, que hoje é de R$ 400 mil.

– Liberação com antecedência de 90 dias da Passarela Nego Quirido.

– Fim da exclusividade para as TVs.

– Respeitar a lei que permite às escolas fazerem os ensaios de segunda-feira a quinta-feira, das 20h à 1h, e nos finais de semana e véspera de feriado, das 20h às 2h, nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro.

– Consolidar uma parceria entre prefeitura e Liesf para explorar comercialmente a Passarela Nego Quirido.

– Pagamento em dia das parcelas para as escolas de samba e com 30 dias de antecedência do carnaval para os blocos e grande sociedades.

– Resgatar o museu do carnaval, na Passarela Nego Quirido.

– Solicitar ao Governo do Estado a implantação de uma cidade do samba.

– Incentivo ao financiamento privado do carnaval, beneficiando igualmente todas as escolas de samba.

– Permitir que a Liga das Escolas de Samba de Florianópolis organize o carnaval.

(ClicRBS, 09/05/2013)

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