Obra da duplicação da avenida Diomício Freitas depende da retirada de ninhos de pássaros

A continuidade da obra de duplicação da avenida Diomício Freitas, entre o trevo da Seta e o estádio da Ressacada, depende da retirada de árvores ao longo do trecho. As máquinas que começaram a limpeza da vegetação no dia 16 foram retiradas da rodovia para dar espaço ao trabalho mais minucioso, que envolve as árvores mais altas. A previsão é que a duplicação fique pronta entre junho e julho de 2014.

O cuidado estabelecido é justificado pelas aves que fazem os ninhos no topo das árvores. “Teremos que fazer todo esse trabalho de forma manual para preservar as espécies”, disse o presidente do Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura), Paulo Meller. A empresa que fará a retirada das árvores chegará nos próximos dias ao local.

Meller garantiu que esse detalhe da obra estava no planejamento e todas as licenças ambientais foram liberadas pelos órgãos competentes. “O que falta ainda é receber as licenças para o segundo trecho da obra”, esclareceu Meller, que pretende entregar a duplicação a tempo para permitir o fácil acesso dos passageiros ao Aeroporto Hercílio Luz durante os jogos da Copa do Mundo.

O valor total da duplicação está orçado em R$ 100 milhões, para 8,73 quilômetros de rodovia. Além de levar ao novo terminal de passageiros do aeroporto, a via fará a ligação com a SC-405, no Campeche, e servirá como uma nova alternativa de deslocamento ao Sul da Ilha.

Para permitir a execução da duplicação, 320 famílias que moram às margens da rodovia serão desapropriadas. Segundo Meller, até o momento 30% foram indenizadas e o restante passará por negociação individual.

(ND, 24/04/2013)