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Terreno de antigo lixão é cedido à Prefeitura

A Prefeitura Municipal de Florianópolis (PMF), através da Companhia de Melhoramentos da Capital (Comcap), obteve hoje da União a cessão do imóvel que ficou conhecido como o antigo lixão do Itacorubi, encerrando um processo iniciado em 1998. Nesta área cedida, pertencente à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), funciona atualmente o Centro de Transferência de Resíduos Sólidos da Comcap. Seus 92.290,21 m2 vinham sendo utilizados pela Prefeitura há 57 anos, desde quando o local começou a ser usado como lixão.

Durante todos estes anos houve apenas uma formalização de promessa de permuta do imóvel entre a UFSC e a Comcap, ocorrida em 1978, cabendo à PMF trocar a conhecida Igrejinha da UFSC por este terreno do lixão. Na prática, o lixão que foi desativado em 1989 ocupava uma área ainda maior, de 103.869,99 m2, sendo que 11.579,m2 já pertenciam à PMF.

A oficialização da cessão ocorreu à tarde na sede da Superintendência do Patrimônio da União em Santa Catarina (SPU/SC), em Florianópolis, com a presença da superintendente federal Isolde Spíndola; do prefeito Cesar Souza Júnior; do superintendente da Comcap, Ronaldo Brito Freire, e do procurador geral do município, Júlio César Marcellino Júnior.

A expectativa do prefeito, agora, é conseguir verbas federais para investir na modernização do Centro de Transferência de Resíduos Sólidos, mais especificamente, na maneira como os recicladores trabalham, além de criar um parque público. “Não há dificuldade para se fazer investimento lá. Existem recursos federais”, disse Cesar em conversa com Isolde.

O prefeito, aliás, aproveitou a oportunidade do contato com a chefe da SPU/SC para defender que seja feito um claro levantamento de todas as áreas pertencentes à União na cidade a fim de subsidiar o futuro plano diretor, já com vistas à negociação de outros imóveis. Segundo Cesar, a ideia “é entrar em acordo para que as áreas tenham uso planejado”.

Funcionamento

O Centro de Transferência de Resíduos Sólidos ocupa o terreno cedido hoje desde a desativação do lixão.

Nele funciona a estação de transbordo, aonde todos os caminhões da coleta convencional de lixo de Florianópolis transferem o material para carretas terceirizadas para encaminhamento ao aterro sanitário de Biguaçu. Ali são movimentadas 14,5 mil toneladas de resíduos sólidos e mil toneladas de recicláveis, por mês, sendo que 600 toneladas destes recicláveis são doados à Associação dos Coletores de Material Reciclável que tem galpão no local.

Além disso, funciona ali a “ilha ecológica” que é um ponto de entrega voluntária de recicláveis por parte da população; o “circuito do lixo” – com museu do lixo, mirante para o mangue e espaço de verificação das camadas remanescentes do solo do antigo lixão – visitado por cerca de seis mil estudantes, anualmente; além de um pátio de compostagem, que em convênio com a UFSC produz composto orgânico para adubo, e um departamento técnico.

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