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Três comerciantes da Ala sul do Mercado Público têm até sexta-feira para retirar os materiais que impedem a construção da passarela de metal exigida pelo Corpo de Bombeiros. O secretário executivo de Serviços Públicos, Salomão Mattos Sobrinho, tinha ameaçado fechar os boxes na manhã desta quarta-feira, mas prorrogou o prazo depois que os concessionários entraram em acordo com a empresa que está fazendo a obra, a JK Engenharia. Enquanto isso, as obras nas duas alas estão paradas. Por volta das 17h de terça-feira, o escritório da JK, em uma das torres do Mercado, estava fechado e os trabalhadores já tinham ido embora.
Mattos tentou subir no telhado da ala sul para ver a situação dos boxes que precisam de readequações, mas não conseguiu, já que o único acesso é pelo escritório da empresa que venceu a licitação das obras nas duas alas.
Por esse motivo, o secretário conversou com todos os três comerciantes que precisaram retirar imediatamente os materiais. Todos se comprometeram a fazer os ajustes. “Temos que tirar uma caixa d’água e desviar uma coifa. Ficamos sabendo disso ontem (segunda) e vamos fazer o mais rápido possível”, disse Rômulo Barreiros, do Box 32.
De acordo com Mattos, os boxes do outro lado do corredor terão um prazo maior para fazer a obra. Ele não soube dizer qual o prazo. “Também conversei com os boxes da ala Norte que serão afetados pela colocação da tubulação de gás. Combinamos que vou conversar com a Secretaria de Obras e com os Bombeiros para ver se essa é a única opção. Se não tiver alternativa eles terão que ceder o box para a obra”, relatou Mattos.
A prefeitura tem judicialmente até segunda-feira para terminar os serviços no Mercado. Um ano e sete meses depois do início das obras na ala sul, apenas 50% da restauração do telhado foi concluída. Falta ainda parte da recuperação da fiação elétrica, colocação de calhas e, na ala Norte, não foram finalizadas as obras de prevenção de incêndio.
(ND, 08/11/2012)
